NOVO PAPA: Condução de casos de abuso sexual e discurso sobre comunidade LGBTQIA+ já trouxeram críticas ao Papa Leão XIV; entenda

Eleito papa nesta quinta-feira (8), o norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, já teve seu nome envolvido em alguns assuntos polêmicos. Além de ter criticado a comunidade LGBTQIA+, o Papa Leão XIV é acusado de acobertar casos de abuso sexual.

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Em um discurso a um grupo de bispos em 2012, o atual pontífice lamentou que a mídia e a cultura ocidentais estivessem promovendo “simpatia por crenças e práticas contrárias ao evangelho”. Ele, então, citou diretamente o “estilo de vida homossexual” e “famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos”.

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Em outra ocasião, enquanto era bispo em Chiclayo, cidade no noroeste do Peru, Prevost se opôs a um plano do governo de incluir ensinamentos sobre gênero nas escolas. “A promoção da ideologia de gênero é confusa, porque busca criar gêneros que não existem”, declarou à época.

A acusação de que ele supostamente tenha acobertado abusos sexuais surgiu enquanto ele atuava na mesma diocese, onde permaneceu de 2014 a 2023. Em abril de 2022, dois padres foram acusados de abusar de três meninas e Robert foi criticado pela forma como conduziu o caso.

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O então cardeal foi acusado de não investigar adequadamente o caso e acobertar os acusados. A Diocese de Chiclayo, no entanto, negou o acobertamento e afirmou que Prevost seguiu os procedimentos adequados, tendo recebido as vítimas e aberto uma investigação.

Segundo a igreja, o agora papa Leão XIV teria, inclusive, incentivado as vítimas a levarem o caso às autoridades civis e, depois, enviado os resultados da investigação para seus superiores.

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Anos antes, em 2000, Prevost também foi alvo de críticas após permitir que um padre agostiniano acusado de abuso sexual de crianças morasse em uma comunidade religiosa próximo a uma escola. O caso aconteceu em Chicago, nos Estados Unidos, cidade onde o novo papa nasceu.

*Com informações de Metrópoles.