Quebra de sigilo sobre o conclave pode causar excomunhão automática

Em um dos processos mais sigilosos do mundo, o cardeal que revelar os segredos do conclave poderá ser excomungado da Igreja Católica automaticamente. É o que está previsto na Constituição Apostólica Universi Dominici.

Segundo a lei, após realizarem o juramento no início do conclave, os envolvidos na escolha do papa devem manter o sigilo absoluto sobre o que aconteceu dentro da Capela Sistina. Isso inclui discussões, votações ou qualquer outra informação ligada ao processo.

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Conclave terá 133 cardeais votantes

Cardeais, durante a cerimônia de despedida do papa Francisco
Cardeais brasileiros que votam no conclave
Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, participa do conclave, cerimônia onde o novo papa será escolhido
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Cardeais reunidos no Vaticano

Mario Tama/Getty Images

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Conclave terá 133 cardeais votantes

Antonio Masiello/Getty Images)

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Cardeais, durante a cerimônia de despedida do papa Francisco

Dan Kitwood/Getty Images

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Cardeais brasileiros que votam no conclave

Arquidiocese de Brasília /Reprodução Instagram

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Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, participa do conclave, cerimônia onde o novo papa será escolhido

Fábio Vieira/Metrópoles

Em vigor desde 1996, a medida tem como objetivo proteger a eleição de um novo líder da Igreja Católica e garantir liberdade para a tomada de decisão.

Durante o conclave, todos os cardeais eleitores ficam confinados até a conclusão da cerimônia. Lá, eles são proibidos de manter qualquer contato com o mundo externo, como trocas de mensagens de qualquer natureza. Jornais, revistas, rádios e televisões também são proibidos.

 

 

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