Queda na safra de café do Brasil não justifica máximas de US$ 4, há especulação

SÃO PAULO (Reuters) – A queda esperada da safra de café arábica do Brasil em 2025 não justifica o nível de preços altos em Nova York, que atingiram máximas acima de US$ 4/libra-peso há alguns meses, e isso aconteceu por conta de um movimento especulativo, disse o presidente da illycaffè, Andrea Illy, nesta quinta-feira.

Em coletiva de imprensa antes de evento da empresa que entrega um prêmio de qualidade a cafeicultores no Brasil, o empresário disse esperar que o pico de preço do café já tenha passado, e avalia que safra de 2026 do Brasil, maior produtor e exportador mundial, tem condições de ser uma nova máxima histórica, se o clima favorecer.

Ele acrescentou que é difícil calcular a queda de safra de café arábica do Brasil em 2025, após uma seca severa e prolongada no país em 2024, mas disse que a redução “não é grande” ao ponto de levar as cotações para aqueles patamares anteriores.

“Esse preço de US$4 não é indicativo da oferta e demanda, é uma bola especulativa, que foi favorecida pela dupla seca no Vietnã e Brasil, que são os dois maiores produtores de café”, afirmou.
O café arábica na bolsa ICE está cotado atualmente em torno de US$3,82/libra-peso.

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