SRAG: Sobe para 258 o número de mortos pela síndrome no RS; 14 em menos de uma semana

Em menos de uma semana, 14 pessoas tiveram a morte confirmada por complicações da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Rio Grande do Sul, conforme o Painel de Hospitalizações de SRAGs do governo do Estado. O número de internações na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) também aumentou.

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Em menos de uma semana, 14 pessoas tiveram a morte confirmada por complicações da SRAG no RS

Foto: Freepik

Desde a manhã do último domingo (4) até às 12 horas desta quinta-feira (8), os falecimentos registrados pela SRAG foram de 242 para 258 no RS, desde o início de 2025. Ainda, o número foi de cerca de 900 pessoas internadas na UTI para 1.034. O painel do Estado usa como base dados do Sivep.

O número de casos da síndrome está aumentando no Brasil, com Florianópolis, em Santa Catarina, e o estado de Minas Gerais decretando situação de emergência em saúde pública ainda no início deste mês.

A síndrome pode ser causada por vírus, fungos e até bactérias, principalmente o coronavírus, que causa Covid-19, e influenza, da gripe.

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Quais os sintomas da SRAG

É considerada SRAG quando a pessoa tem pelo menos dois dos seguintes sintomas:

• febre súbita (termometrada ou não);
• calafrios;
• dor de garganta;
• dor de cabeça;
• tosse;
• coriza (nariz escorrendo);
• problemas para sentir gostos ou cheiros (distúrbios olfativos ou gustativos).

E que então comece a ter um ou mais dos seguintes sintomas:

• Dispneia/desconforto ou dificuldade para respirar;
• pressão ou sensação de peso persistente no peito;
• menor oxigenação no sangue (saturação de O2 <95% em ar ambiente);
• coloração azulada dos lábios ou rosto.

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Como se prevenir?

Para prevenir a SRAG, assim como qualquer outra síndrome respiratória, é recomendado:

• lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel antes de comer ou colocar a mão no rosto;
• evitar tossir ou espirrar sem cobrir a boca;
• não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos, garrafas, etc;
• não ter contato próximo com pessoas que apresentam sintomas;
• manter os ambientes bem ventilados;
• ter uma alimentação balanceada;

As recomendações são do Ministério da Saúde.

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O que fazer se tiver sintomas?

Em caso de suspeita, a pessoa deve buscar atendimento médico o mais rápido possível.

*As informações veiculadas nesta matéria são apenas para fins de educação. Em caso de sintomas, ou de dúvidas, um profissional de saúde deve ser consultado.

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