Fetur PI: conexão aérea ainda é o principal gargalo para o turismo do Destino Piauí

Gisele Lima socia diretora da Promo Marketing Inteligente scaled Fetur PI: conexão aérea ainda é o principal gargalo para o turismo do Destino Piauí

Gisele Lima, socia diretora da Promo Marketing Inteligente (Fotos: Rafael Torres/M&E)

TERESINA – O Piauí, em especial o aeroporto de Teresina e também os aeroportos do interior – Parnaíba e São Raimundo Nonato – registrou em 2024 um movimento de pouco menos de um milhão de passageiros. De fato, explica Gisele Lima, socia diretora da Promo Marketing Inteligente, “existe um outbound muito grande e um inbound ainda em desenvolvimento”, que deve ser corrigido para o estado tornar-se, de fato um destino turístico regional exponencial, como ocorre com os vizinhos Ceará e Maranhão.

Durante a apresentação da palestra ‘Conectividade aéreas do Brasil e os desafios da malha aérea piauiense’, a executiva lembrou que recentemente o Piauí teve uma perda de conectividade importante, não só regional, mas estadual que impactou sobremaneira o regional Norte com o Estado do Pará.

“O Piauí perdeu uma conexão com Pará, onde 33 mil passageiros voavam nessa rota. É natural que isso impacta também na possibilidade de um desenvolvimento turístico. O grande desafio que o Piauí tem nesse momento é se fortalecer passando por um processo de promoção turística, organizando e promovendo seus produtos”, disse Gisele.

E, acrescentou: “Em um primeiro momento é trabalhar regionalmente, para que fortaleça a malha aérea regional e dê essa possibilidade, inclusive do Nordeste se conectar com o Norte de forma prioritária. Falta também um pouco de interesse e entendimento das companhias aéreas com potencial que representa turisticamente o Destino Piauí”.

Na realidade, argumenta Gisele Lima, falta um pouco de visão das companhias aéreas em entender que o tamanho continental do Brasil apresenta oportunidades em todas as regiões. E vamos combinar, “hashtag Norte existe, hashtag Piauí existe” e essa mobilidade, se olhada com propriedade, “vai construir cenários positivos para o turismo”.

Logo, citando o exemplo de perda de conexão aérea entre os estados do Pará e Piauí, onde em média 33 mil passageiros/ano distribuídos em 96% emissivos e 4% receptivos, utilizaram essa rota. “Isso mostra uma necessidade do Piauí se posicionar como um produto turístico, inclusive antes mesmo de trabalhar o tema conexões”, finalizou.

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