Lavvi lucra R$ 86,9 milhões no 1TRI25, com avanço de 24% no lucro líquido

A incorporadora Lavvi (LAVV3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 86,9 milhões, alta de 24% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho positivo veio acompanhado de uma receita líquida de R$ 335 milhões, crescimento de 17% na mesma base de comparação. Nos últimos 12 meses, a companhia alcançou R$ 1,6 bilhão em receita líquida, uma expansão de 55% ano contra ano.

O Ebitda ajustado da companhia também evoluiu, somando R$ 99,6 milhões no trimestre, alta de 33% frente ao 1T24. A margem Ebitda ajustada subiu 3,6 pontos percentuais, chegando a 29,8%, impulsionada por um crescimento de 25% no lucro bruto e pela manutenção das despesas operacionais no mesmo patamar do ano anterior.

Com esse cenário, o EBIT da incorporadora também cresceu 33% na comparação anual. Segundo a empresa, esse avanço reflete a eficiência na execução de obras e no controle de custos, mesmo diante de um trimestre afetado por sazonalidades típicas como férias e o Carnaval.

Lavvi (LAVV3): 1TRI25

As vendas líquidas contratadas somaram R$ 391 milhões, com os lançamentos das segundas fases dos empreendimentos Aura Pacaembu e Novvo Marajoara respondendo por cerca de 20% desse valor. Os outros 80% vieram da venda de unidades em estoque, reforçando a atratividade dos projetos da incorporadora no mercado paulista. A VSO (vendas sobre oferta) consolidada ficou em 15% no trimestre.

Do lado dos distratos, a Lavvi registrou R$ 58 milhões em contratos desfeitos, o equivalente a 55 unidades. Dessas, sete foram trocadas por outras unidades e cinco revendidas dentro do próprio trimestre, o que demonstra agilidade na recomercialização dos ativos.

As despesas comerciais totalizaram R$ 28 milhões, alta de 31% sobre o 1T24, enquanto as despesas gerais e administrativas (G&A) somaram R$ 22 milhões, um crescimento de 30% na base anual, mas 13% abaixo do último trimestre.

A linha de equivalência patrimonial somou R$ 19 milhões, mais que o dobro (+126%) do reportado no primeiro trimestre de 2024, influenciada principalmente pelo avanço das obras do projeto Eden (90% vendido) e pela comercialização do Aura Pacaembu, que já alcança 78% de vendas sobre o VGV, mesmo antes do início da obra.

O resultado financeiro ficou praticamente estável em R$ 9,3 milhões, tanto na comparação anual quanto trimestral. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado alcançou 26% ao fim do trimestre, refletindo a rentabilidade consistente da companhia.

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