Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta sexta (09)

Em 8 de maio de 2025, o Ibovespa encerrou o pregão com uma expressiva alta de 2,12%, atingindo 136.231,90 pontos, após alcançar uma nova máxima histórica intradiária de 137.634,57 pontos. O desempenho foi impulsionado por fatores externos, como o anúncio de um acordo tarifário entre Estados Unidos e Reino Unido e a perspectiva de negociações comerciais entre EUA e China, que elevaram o otimismo nos mercados globais. Internamente, os resultados positivos de empresas como Bradesco, que teve suas ações (BBDC4) valorizadas em 15,64%, e B3 (B3SA3), com alta de 8,37%, contribuíram significativamente para o avanço do índice.

Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o ambiente atual exige atenção. A combinação de incertezas sobre as negociações comerciais dos EUA, as decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e a volatilidade nos mercados globais pode gerar movimentos bruscos no índice. É fundamental monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e ajustar as estratégias de negociação para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.

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Na quinta-feira, os contratos do mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão com forte valorização de 2,19%, cotados aos 138.360 pontos, após um dia de alta expressiva.

Análise do gráfico de 15 minutos

A análise do gráfico de 15 minutos mostra um forte movimento de alta na última sessão, com o ativo rompendo importantes níveis anteriores, mas encerrando abaixo das médias de 9 e 21 períodos — sinalizando que a euforia perdeu força no fim do dia. Para seguir com o fluxo comprador, será necessário romper a resistência em 138.415/138.780 pontos, com alvos seguintes nas faixas de 139.155/139.620 (2) e 139.880/140.140 (3).

Por outro lado, se o mercado perder a região de suporte em 138.050/137.555 pontos, há risco de reversão de curto prazo, com alvos técnicos em 136.985/136.500 (2) e, caso o fluxo vendedor se intensifique, em 135.745/135.440 (3).

No gráfico diário, o movimento foi de destaque: o mini-índice rompeu, com volume significativo, as médias de 9 e 200 períodos, encerrando com força compradora evidente. Agora, para manter essa trajetória altista, será necessário romper a máxima da última sessão, em 139.620 pontos, o que abriria caminho para buscar a faixa de 140.825/141.670 pontos.

Por outro lado, caso a correção se intensifique, o ativo encontrará suporte técnico na região das médias, entre 136.230/135.970 pontos. O IFR (14) está em 62,68, mantendo-se em terreno neutro, sem indicar sobrecompra no momento.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o mini-índice mostrou forte alta, e, diferente do gráfico de 15 minutos, conseguiu se manter acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. Este comportamento mantém a estrutura altista, embora o rompimento de resistência seja essencial para a continuidade da tendência.

Para manter o fluxo comprador, será necessário romper a região de resistência em 138.845/139.620 pontos. Caso isso ocorra, o mercado poderá mirar os próximos alvos em 139.880/140.825 (2) e 141.100/141.670 (3).

No cenário oposto, a perda da região de suporte em 138.230/137.555 pontos pode sinalizar enfraquecimento da tendência de alta, com possibilidade de correção até as faixas de 136.900/136.380 (2) e, em caso de maior pressão vendedora, 135.440/134.675 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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