Paciente recebe calmante e tem celular furtado em hospital de SP

São Paulo — Um empresário de 51 anos internado em um hospital particular recebeu um calmante, dormiu e teve o celular furtado nessa quarta-feira (7/5), em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Entrevistada pelo Metrópoles, Carla Beatriz Oliveira, esposa do paciente Fabiano Canuto de Oliveira, informou que o marido está internado desde segunda-feira (5/5) com dificuldade para respirar e com líquido acumulado no pulmão. O homem foi internado para investigação da doença.

Na quarta-feira, por volta das 14h, o homem recebeu calmante e dormiu por cerca de duas horas. Ao acordar, notou o sumiço do celular e enviou mensagens para a esposa rastrear o aparelho subtraído.

Conforme histórico de mensagens obtido pelo Metrópoles, o sistema de rastreamento indicava que o iPhone 15 PRO de Fabiano estava no hospital duas horas antes. A esposa conta que continuou o rastreamento através de seu celular e constatou que a localização atualizou para a Rua Mirassol, depois foi até a Rua Dr. Presciliano Pinto e permaneceu na Avenida Constituição, no bairro Vila Diva, ainda em São José do Rio Preto.

Colagem colorida de uma conversa de Whatsapp e uma localização de celular - Metrópoles
O celular ainda não foi recuperado e o homem segue internado

Mais tarde, um amigo do casal foi até o endereço informado, por volta das 21h, mas encontrou uma área comercial fechada, sem sinais do furto. O casal chegou a questionar a equipe médica do hospital responsável, que negou a responsabilidade sobre o objeto.


“O problema maior é que meu marido trabalha com logística e tudo é nesse celular. Estamos cancelando tudo. Aí imagina, já estamos passando por um transtorno no hospital, sem saber a causa da doença, com a parte financeira afetada e ainda isso. Não aguenta”, lamentou a esposa.


De acordo com Carla, Fabiano dividia um quarto com outro paciente que, assim que ele acordou, já não estava mais no local. Horas depois do ocorrido, um boletim de ocorrência foi registrado pela mulher.

Procura pela polícia

Após o registro da ocorrência, o hospital se colocou à disposição para ajudar com imagens das câmeras de segurança e na investigação. A polícia, contudo, alegou não poder fazer nada, segundo relato de Carla.

“Fiquei mais indignada com a parte da polícia. Eu acreditava que, com a localização, fazendo o boletim, a polícia pelo menos iria ao local”, reclamou a esposa da vítima.

Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) ainda não se pronunciou sobre o assunto. O espaço segue aberto.

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