Pesquisador revela quando a internet pode chegar ao fim

Um apagão cibernético relativamente recente, provocado pela empresa de segurança CrowdStrike, gerou grandes discussões nas redes sociais sobre a possível extinção da internet. A falha operacional ocorreu em 19 de julho de 2024 e foi causada por uma atualização mal-sucedida do sistema, afetando amplamente os sistemas da Microsoft.

O incidente provocou travamentos e problemas de reinicialização em milhares de computadores. Diante disso, muitas pessoas manifestaram suas frustrações na plataforma X, destacando a crescente dependência da era digital.

Enquanto alguns veem o tema como especulativo, outros lembram que nossa sobrevivência nem sempre foi atrelada à internet. Contudo, em tempos modernos, a ausência desse recurso traria grandes desafios.

Internet é uma tecnologia presente em diferentes aspectos da sociedade moderna – Imagem: Leon Seibert/Unsplash

O que aconteceria se a internet acabasse?

O pesquisador Peter Becker, da Universidade George Mason, nos EUA, sugere que uma supertempestade solar que pode ocorrer em meados de 2025 poderia provocar um “apocalipse da internet”, o que potencialmente interromperia a essência tecnológica que sustenta nosso cotidiano.

A interrupção na internet impactaria drasticamente os métodos modernos de comunicação, como e-mails, redes sociais e aplicativos de mensagens, que se tornariam inutilizáveis. Isso forçaria um retorno à telefonia tradicional e às interações presenciais.

O colapso das mídias sociais também eliminaria um dos principais meios de interação social e profissional global. Ainda mais grave, a defesa nacional dos países, que hoje também depende de sistemas de internet, seria comprometida, aumentando assim a vulnerabilidade a ataques.

Embora o desafio inicial fosse significativo, as nações poderiam se adaptar ao criarem novos meios de comunicação e uma operação sem a dependência da internet.

Efeitos sociais e culturais

Essa ausência de internet também poderia promover um isolamento social maior, o que complicaria a comunicação e o compartilhamento de informações.

A educação online, essencial durante a pandemia de covid-19, cessaria, o que dificultaria o acesso ao ensino, especialmente em regiões remotas.

Infraestruturas críticas, como redes elétricas e sistemas de água, são atualmente gerenciadas online. Logo, sem a internet, haveria falhas na coordenação e monitoramento desses serviços.

Além disso, o transporte aéreo, ferroviário e público, que dependem da conectividade online, seriam gravemente afetados, resultando em possíveis atrasos e acidentes.

Impactos econômicos

Mercados financeiros, que dependem de transações online em tempo real, enfrentariam colapsos, além de o comércio eletrônico ser interrompido instantaneamente, o que forçaria a volta ao comércio físico.

Já os sistemas bancários, fortemente presentes na internet, também seriam paralisados, criando um caos econômico.

Saúde e segurança

Hospitais e clínicas, que utilizam operações online para gerenciar registros e diagnósticos, enfrentariam dificuldades sem tal tecnologia; a telemedicina, por exemplo, se tornaria inviável. Além disso, os serviços de emergência e vigilância ficariam comprometidos, o que prejudicaria a manutenção da lei e da ordem.

Apesar dos potenciais impactos devastadores de uma extinção da internet, a resiliência humana poderia emergir. O evento ressalta a importância de pensar em alternativas e preparar-se para um futuro no qual a conectividade online não seja garantida. A adaptação seria um desafio, mas também uma oportunidade de redescoberta e inovação.

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