“Arruaça” comercial pouco mudou cenário da petroquímica, vê Braskem

SÃO PAULO (Reuters) – As idas e vindas dos Estados Unidos sobre suas tarifas de importação pouco afetaram o ambiente da indústria petroquímica global nos últimos meses e tiveram pouco impacto sobre o cenário de sobreoferta de capacidade que mantém os spreads menores que a média histórica, afirmou o presidente da Braskem, Roberto Ramos, nesta segunda-feira.

“Depois de toda essa arruaça…quem é competitivo vai continuar sendo competitivo e quem não é vai continuar não sendo e o dever de casa nosso continua”, disse o executivo durante entrevista a jornalistas após a publicação na madrugada de sábado do resultado do primeiro trimestre da empresa.

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Segundo ele, o acordo dos Estados Unidos com a China nesse final de semana deve melhorar a condição de competitividade de produtores chineses de polipropileno que dependem de propano importado dos EUA para sua produção.

Ramos explicou que a China manteve anteriormente tarifas retaliatórias sobre o propano comprado dos EUA, o que encarecia a produção de polipropileno chinês, mas após o acordo do final de semana “deve alterar isso e a discussão deve caminhar para alguma normalidade”.

A China e os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira uma trégua na guerra comercial após negociações em Genebra. Os Estados Unidos irão reduzir as tarifas extras que impuseram à China este ano de 145% para 30%, enquanto a China vai reduzi-las de 125% para 10%.

 

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