Brasil e China devem fechar acordo para baratear maquinário agrícola

A comitiva presidencial que visita a Ásia nesta semana iniciou um esforço para atrair investimentos da China ao Brasil, visando ampliar a produção doméstica de máquinas para a agricultura familiar. Nesta segunda-feira (12/5), o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), visitou a Universidade Agrícola (CAU) do país asiático e conversou com empresários.

Um dos pontos trabalhados pela pasta junto aos chineses é a política tarifária para quem produz no Brasil. O ministro também destacou possibilidades de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) via Fundo Clima, além dos créditos oferecidos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) aos agricultores.

A Universidade Agrícola da China é parceira das fazendas de testagem de maquinário em Apodi (RN), com o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), e, no Distrito Federal (DF), com a Universidade de Brasília (UnB). O ministro, que faz parte da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em viagem à Ásia, ainda visitará algumas cooperativas agrícolas.

São elas: a Cooperativa de Maquinário Agrícola Beijing Xingnong Tianli, que atua com serviços de operação de máquinas agrícolas, venda de peças, manutenção e produção de grãos, óleos, vegetais, entre outros; e a Cooperativa Agrícola Jinhui Nong, que também integra a produção agrícola e na promoção de novas tecnologias para o campo.

Produção de trens

Em Pequim, a comitiva acompanhará o presidente Lula em reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, e participará da quarta reunião do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo brasileiro assinará um acordo para ampliar a participação chinesa no setor ferroviário do Brasil.

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