Com alto movimento, UPAs de Novo Hamburgo recebem reforço médico para agilizar o atendimento

O atendimento médico foi ampliado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Centro e Canudos, de Novo Hamburgo, desde a manhã desta segunda-feira (12), com a inclusão de um clínico geral em cada unidade. Os profissionais atenderão pacientes com ficha verde e azul, ou seja, os casos de menor urgência. Com o reforço, às segundas e terças-feiras, haverá quatro clínicos e dois pediatras das 7 às 19 horas. Nos demais dias e turnos, permanecem três clínicos e dois pediatras.

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Reforço médico de um clínico geral nas segundas e terças-feiras, das 7 às 19 horas, iniciou na segunda-feira nas UPAs Centro e Canudos | abc+



Reforço médico de um clínico geral nas segundas e terças-feiras, das 7 às 19 horas, iniciou na segunda-feira nas UPAs Centro e Canudos

Foto: Paola Altneter/GES-Especial

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A secretária de Saúde, Betina Espindula, destaca que, desde o início do ano, percebeu que as UPAs comportariam mais um médico para atender a demanda de fichas azuis e verdes. “Isso porque temos um longo caminho para reestruturar a atenção primária a fim de que esses pacientes sejam atendidos nas unidades de saúde e não precisem se deslocar para as UPAs”, explica.

De acordo com a secretária, a ampliação ocorreu com base na análise dos dias de maior fluxo de atendimento e na discussão com a presidência da Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH). A contratação é por tempo indeterminado. “Vamos observar o fluxo de movimento conforme avançamos na melhoria dos processos da atenção primária. Enquanto for necessário, manteremos”, reforça Betina.

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Agilidade no atendimento

O principal benefício na ampliação médica é a agilidade no atendimento para todos os pacientes que procuram o serviço de saúde. “Com a chegada do inverno, almejamos que as pessoas fiquem menos tempo em salas de espera, a fim de que vírus gripais circulem menos, além de possibilitar mais comodidade aos pacientes”, ressalta Betina.

Conforme a diretora-presidente da FSNH, Vânia Horbach, ainda é cedo para metrificar a diferença no tempo de espera dos pacientes. “Ainda é cedo para dizer, posto que as primeiras horas da manhã não costumam ser as de maior demanda, e que as unidades ainda estão se adaptando ao fluxo de atendimento com um quarto clínico”, comenta.

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O que dizem os pacientes

A reportagem esteve nas UPAs Centro e Canudos na manhã de segunda-feira e conversou com pacientes que aguardavam atendimento médico. No bairro Canudos, moradores relataram que o atendimento infantil geralmente é rápido, enquanto o adulto tende a demorar mais. “Atendimento infantil e adulto, eu não tenho o que reclamar daqui. Todas as vezes que a gente precisou, nunca demorou’, afirma a mãe Amanda Piazer, 32 anos, que levou o filho Estevão Arjona, 7, após a criança apresentar sintomas de dengue”, conta. 

Outra mãe que levou a filha para consulta foi Claudine Fraga, 36 anos. Sua filha, Manuela Aymee Fraga Peres, 9, é asmática crônica e já foi internada sete vezes. Claudine relata que, em todas as vezes que estiveram no local, foram bem atendidas. Mãe e filha chegaram à UPA por volta das 10 horas e, antes das 11, já haviam passado pela triagem, consulta, recebido medicamento e estavam aguardando reavaliação médica.

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Para adultos, o tempo de espera era mais longo. Dalva Marilete Rodrigues, 50, estava com suspeita de pontada. Ela chegou por volta das 8 horas e, às 11, já havia passado pela triagem e realizado o exame de raio X, mas ainda aguardava atendimento médico. No Centro, a maior parte da sala de espera era composta por pais e filhos. Nathalia Borges, 21, levou a filha Helena Borges, 4, para consulta e, em uma hora, havia passado apenas pela triagem, pois o atendimento foi classificado como não urgente.

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