Dino sugere chapa para eleição ao Governo no Maranhão

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino sugeriu uma chapa para as eleições do ano que vem ao Governo do Maranhão. Em discurso, o magistrado opinou que a dupla seja encabeçada pelo atual vice-governador, Felipe Camarão, do PT, tendo a professora de direito Teresa Helena Barros como vice.

Dino deu a declaração durante a aula magna do curso de direito do Centro Universitário UNDB, em São Luís, com a presença de Camarão. “É um prazer te ver, Felipe. Em nome dessa amizade, quero te dar uma sugestão: coloque a Teresa como vice-governadora, que essa chapa vai ficar imbatível, porque essa mulher é popular”, discursou Dino.

 

Ele brincou ainda com a idade da professora e destacou a receptividade da plateia ao ouvir o nome dela. “Acho que só há um empecilho. Ela não tem a idade constitucional ainda para exercer esses cargos. Tem que ter mais de 21 anos”, gracejou, em tom descontraído. “Quando vocês aplaudiram, eu disse: ‘Camarão é ele. Ele é o cara’. E quando vocês aplaudiram mais a Teresa, pronto”, completou.

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A professora Teresa Barros, apontada por Dino como vice de chapa ao governo do Maranhão

Dino sugeriu professora como vice em chap para o governo do Maranhão
Flávio Dino sugeriu professora como vice em chapa para o governo do Maranhão
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Teresa Barros reage à brincadeira de Dino sobre vice

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A professora Teresa Barros, apontada por Dino como vice de chapa ao governo do Maranhão

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Flávio Dino sugeriu professora como vice em chapa para o governo do Maranhão

Fellipe Sampaio /SCO/STF

A fala de Dino virou alvo de discussões. Aliados do atual governador, Carlos Brandão (PSB), interpretaram o discurso como uma atuação política do ministro STF, uma vez que Camarão é adversário do atual mandatário do estado.

Juiz federal entre 1994 e 2006, Dino foi governador do Maranhão de 2015 a 2022, quando foi eleito para o Senado. Em 2023, assumiu o Ministério da Justiça no governo Lula. Em novembro de 2023, foi indicado pelo presidente para uma vaga no STF. Seu nome foi aprovado pelo Senado em dezembro do mesmo ano, e sua posse como ministro da Corte ocorreu em fevereiro de 2024.

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