4 passos para promover a boa convivência entre cães e gatos em casa

Apesar da crença popular que diz que cães e gatos são inimigos por natureza, as duas espécies conseguem conviver bem quando adaptadas da maneira adequada. Mesmo com as diferenças entre os pets, existem estratégias para criar um ambiente harmonioso no qual os animais consigam viver com bem-estar.

Inicialmente, os pets podem acabar estranhando a presença de um outro animal, sentindo-se ameaçados. De acordo com o veterinário Victor Guimarães, é fundamental, primeiro, fazê-los associar a presença do novo membro da família à experiências positivas. Contudo, a adaptação precisa ser gradual.

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É importante ter cuidado com a alimentação dos pets

Nem todo alimento pode ser ofertado aos animais de estimação
E adaptam-se em certa medida ao convívio com o outro
Cães e gatos podem viver em harmonia
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A convivência leva esses pets a expressarem comportamentos inusitados

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É importante ter cuidado com a alimentação dos pets

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Nem todo alimento pode ser ofertado aos animais de estimação

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E adaptam-se em certa medida ao convívio com o outro

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Cães e gatos podem viver em harmonia

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Confira, a seguir, o passo a passo de como apresentá-los:

  1. Reserve espaço: em um primeiro momento, é importante que os animais possuam diferentes espaços para transitar. Separá-los em cômodos distintos, com tudo que eles precisam, ou colocar barreiras por alguns dias é o ideal.
  2. Barreiras temporárias: Guimarães aconselha introduzir o contato aos poucos, utilizando barreiras, como grades, comumente encontradas em pet shops. “Esse tipo de separação temporária é uma medida preventiva essencial para evitar brigas e acidentes”, afirma o profissional.
  3. Reforço positivo: é importante recompensá-los por interações positivas. O veterinário exemplifica que, após o primeiro contato olfativo, quando eles se cheiram, mas não demonstram sinais de estresse, o tutor pode recompensar a interação com petiscos para ambos. O carinho também pode ser uma forma de recompensa. A atitude fará com que eles associem a presença um do outro a algo agradável.
  4. Convivência gradual: monitore as interações iniciais, a fim de evitar brigas e controlar o estresse. Guimarães destaca a importância de impedir que os animais fiquem no mesmo ambiente até que se perceba um maior conforto na presença um do outro. “Mantenha-se atento a sinais de agressividade como rosnados, grunhidos ou silvos”, adverte.

O processo pode levar tempo. Guimarães explica que a convivência entre os pets pode parecer desafiadora de início, mas nada que não se resolva com uma boa dose de paciência. Normalmente, os animais de temperamento mais reservado podem ter dificuldades. “Principalmente se ele não estiver acostumado à presença de outros”, acrescenta o veterinário, que atua na Universidade do Distrito Federal (UDF).

A recompensa por comportamentos positivos será uma grande aliada na introdução. O especialista destaca que o processo é importante para manter a saúde de ambos em dia, uma vez que um ambiente calmo e adequado oferece conforto e bem-estar a longo prazo.

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