Audiência pública vai discutir realocação de famílias de bairro de Novo Hamburgo

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul promove, nesta quinta-feira (15), uma audiência pública em Novo Hamburgo para discutir os impactos da realocação de famílias no bairro Santo Afonso. O encontro será realizado às 19 horas na Câmara de Vereadores, em parceria com o Legislativo municipal.

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Reunião acontece nesta quinta-feira (15) na Câmara Municipal e reúne autoridades estaduais e municipais para debater a situação de famílias do bairro Santo Afonso. | abc+



Reunião acontece nesta quinta-feira (15) na Câmara Municipal e reúne autoridades estaduais e municipais para debater a situação de famílias do bairro Santo Afonso.

Foto: Joceline Silveira/GES-Especial

A audiência vai tratar das notificações de desocupação emitidas pela Prefeitura de Novo Hamburgo desde o início do ano, que atingem diretamente moradores da Rua Eldorado. Foram convidados a participar representantes da Defensoria Pública, do Ministério Público, além de outras autoridades. O governador Eduardo Leite (PSD) e o prefeito Gustavo Finck (PP) também receberam convite para acompanhar o debate que será coordenado pelo deputado Adão Pretto Filho (PT), presidente da CCDH.

Mobilização local

A realização da audiência foi definida após reunião da CCDH em março, motivada por uma demanda encaminhada pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Defesa do Consumidor (Codir) da Câmara de Novo Hamburgo.

“Estamos acompanhando essa situação desde fevereiro, quando as famílias da Rua Eldorado nos procuraram. Desde então, nosso mandato tem buscado entender qual é a política habitacional do município para atender essas pessoas que estão sendo removidas”, afirma a vereadora Luciana Martins (PT), presidente da Codir.

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Luciana destaca ainda que a audiência pública será uma oportunidade importante para que a população tenha acesso a informações claras sobre o processo de remoção.

“São muitas perguntas sem respostas. Os moradores ainda não sabem de prazos, não sabem para onde irão e vivem diariamente com as máquinas da obra do lado de suas casas, com o receio de serem retirados de uma hora para outra das residências onde vivem há mais de 30 anos. Falta de diálogo e humanização no trato deste tema tem sido a marca dessa gestão municipal na questão das moradias”, completa.

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