Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta terça (13)

Mesmo diante da forte euforia nos mercados internacionais, com bolsas nos EUA e Europa em alta após o anúncio de um acordo tarifário entre Washington e Pequim, o Ibovespa teve uma sessão morna nesta segunda-feira (13). O principal índice da B3 oscilou ao longo do dia e encerrou com leve avanço de 0,04%, aos 136.563 pontos. Lá fora, o alívio veio com a suspensão, por 90 dias, de parte das tarifas entre as duas maiores economias do mundo, o que trouxe perspectiva de trégua comercial e redução do risco de recessão global. No Brasil, mesmo com o impulso de commodities como minério de ferro e petróleo — que beneficiaram Vale e Petrobras — os ganhos foram limitados pelas quedas dos grandes bancos, como o Itaú. O mercado aguarda, para esta terça-feira, a divulgação da ata do Copom e o CPI dos EUA, que devem ditar o ritmo do restante da semana.

Para os traders de mini-índice, o cenário é de atenção. Apesar do otimismo global com a trégua tarifária, o comportamento do Ibovespa foi travado por fatores domésticos — especialmente o desempenho dos bancos — e por um certo compasso de espera em relação aos próximos dados macroeconômicos. A agenda de amanhã promete volatilidade, com a ata da última reunião do Copom podendo oferecer pistas sobre o rumo da política monetária brasileira. Além disso, os números da inflação nos EUA (CPI) serão cruciais para calibrar expectativas sobre o Fed. O contexto sugere que o índice futuro pode oscilar com maior intensidade, principalmente nos momentos de divulgação dos dados, exigindo agilidade e disciplina por parte dos operadores.

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O mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerrou a última sessão em alta de 0,18%, cotado aos 138.620 pontos.

Análise do gráfico de 15 minutos

Pelo gráfico de 15 minutos, o mini-índice confirmou uma estrutura de curto prazo ainda positiva, com fechamento acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. No entanto, o movimento do pregão anterior foi marcado por uma forte abertura seguida de devolução de parte dos ganhos — um comportamento típico de alívio técnico após avanço mais intenso.

Para seguir com o fluxo comprador, o ativo precisará vencer a região de resistência em 138.900/139.280 pontos (1). Caso essa faixa seja superada, o próximo objetivo técnico estará em 139.620/139.880 (2), com alvo mais longo em 140.140/140.825 pontos (3).

Já para retomar o movimento de baixa, o mercado precisará observar a entrada de fluxo vendedor com força suficiente para romper o suporte em 138.050/137.555 pontos (1). Perder essa faixa pode acionar correção mais acentuada, com alvos em 136.985/136.500 (2) e 135.745/135.440 pontos (3).

A visão pelo gráfico diário mostra que, apesar da alta na última sessão, o ativo devolveu parte significativa do movimento após uma abertura forte. Esse comportamento indica uma possível pausa no ímpeto comprador e reforça a necessidade de rompimento da faixa entre 139.620/140.310 pontos para confirmar retomada da tendência altista. Superando essa região, os alvos técnicos estão entre 140.825/141.670 pontos.

No campo da baixa, atenção à zona de suporte entre 138.050/137.025 pontos, que, se rompida, poderá sinalizar um enfraquecimento mais consistente da estrutura de alta. O IFR (14) encontra-se em 63,05, ainda em terreno neutro, mas já se aproximando da zona de sobrecompra.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

A análise do gráfico de 60 minutos confirma o movimento altista da última sessão, mas com ressalvas. O mini-índice abriu com força, mas perdeu fôlego ao longo do pregão, mesmo encerrando acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. Essa devolução parcial exige atenção, já que pode sinalizar uma exaustão momentânea do fluxo comprador.

Para que o ativo dê sequência ao movimento altista, será necessário superar a faixa de resistência entre 138.900/139.620 pontos. Se esse rompimento for confirmado com entrada de volume, os alvos projetados estão em 139.880/140.825 (2) e 141.100/141.670 pontos (3).

Em contrapartida, caso o mercado opte por retomar o movimento de correção, a perda do suporte em 138.050/137.555 pontos será o primeiro gatilho técnico. Abaixo desse patamar, o ativo poderá buscar regiões mais baixas, com suportes em 136.900/136.380 (2) e, no limite, 135.440/134.860 pontos (3).

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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