Casal se separa e tenta dividir “guarda” de bebê reborn; entenda

Um casal terminou um relacionamento e, até este ponto, não há nada de diferente ou minimamente interessante. Até que uma das partes busca uma advogada por um motivo inusitado: regularizar a situação de um bebê reborn. Pode parecer uma grande piada, mas esse foi um atendimento que a advogada Suzana Ferreira relatou ter feito recentemente.

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Bebês reborn são sucesso nas redes sociais no Brasil | abc+



Bebês reborn são sucesso nas redes sociais no Brasil

Foto: Redes Sociais/Reprodução

Em um vídeo no Instagram, a advogada conta que fez o atendimento de uma “mãe” de um bebê reborn. A mulher teria contado que constituiu uma família da qual a boneca faria parte, mas o relacionamento não teria dado certo e que a outra parte estaria insistindo em conviver com o boneco. “No atendimento me foi dito que outro bebê reborn não resolveria a questão pelo apego emocional”, continuou.

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A pessoa que procurou a advogada disse achar justo que os custos da boneca, que não foi barata, fossem divididos entre as partes, já que até enxoval ela possui. “Então, não é simplesmente ‘ah, eu quero ter direito de conviver com o bebê reborn, de pegar tantos dias na semana’. É arcar com a metade dos custos que eles já tiveram.”

E se isso já não fosse um caso singular o suficiente, o bebê reborn possui um perfil no Instagram que ambas as partes querem administrar, já que é monetizado.

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“A loucura da sociedade impacta diretamente na nossa profissão”, desabafou a mulher. Suzana ainda contou que não soube lidar com o pedido e acabou recusando. “Confesso que fiquei muito magoada depois que encerrei o atendimento. Eu não tive maturidade profissional para receber a demanda.”

O vídeo viralizou nas redes sociais e deixou grande parte do público chocado. “Esse vídeo dá vontade de rir, mas depois dá vontade de chorar”, escreveu uma usuária do Instagram. Ainda, teve quem ficou preocupado em como a situação pode se tornar comum. “Eu só fico pensando essas ações despencando na vara de família e atrasando ainda mais a prestação jurisdicional daquele que precisa de fato dela”, disse outra.

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