Caso de febre Oropouche é confirmado em Ubatuba; veja quais são os sintomas

O primeiro caso de febre Oropouche de Ubatuba foi confirmado pela prefeitura da cidade nesta quarta-feira (14). Esse é o sexto caso da doença no Vale do Paraíba e região bragantina, no estado de São Paulo, segundo informações do Ministério da Saúde.

A Prefeitura confirmou um caso de febre Oropouche na zona norte da cidade, em uma área próxima a matas com grande presença do inseto Culicoides paraensis, mais conhecido como maruim, mosquito-pólvora ou pólvora.

A febre Oropouche é uma doença viral transmitida pelo inseto. Originalmente restrita à região Norte do Brasil, a condição tem se espalhado para outras partes do país, incluindo o estado de São Paulo.

Os sintomas são semelhantes aos de outras doenças causadas por vírus transmitidos por insetos (arboviroses), como dengue e chikungunya. 

Entre os sinais mais comuns estão: febre, dor de cabeça, tontura, dores no corpo, náuseas, vômitos, diarreia e sensibilidade à luz. 

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A Prefeitura de Ubatuba também destaca que os sintomas geralmente são leves, mas podem reaparecer entre 7 e 14 dias após a primeira manifestação.

Segundo o Ministério da Saúde, as cidades de Bananal, Caraguatatuba, Cruzeiro, Jacareí, São Sebastião e agora Ubatuba possuem casos confirmados.

Sobre a doença

A febre Oropouche é transmitida por mosquitos, e quando há picadas dos insetos em alguma pessoa ou animal infectado, o vírus continua no organismo do mosquito por alguns dias. Se ele picar outra pessoa saudável dentro desse período, a doença é transmitida.

O Ministério da Saúde destaca que a febre Oropouche tem dois ciclos distintos de transmissão, o silvestre e o urbano.

No caso do ciclo silvestre, ele ocorre em áreas de mata, onde animais como macacos e bichos-preguiça atuam como reservatórios do vírus. Diversos mosquitos podem estar envolvidos nesse ciclo, incluindo o Coquillettidia venezuelensis e o Aedes serratus. O principal vetor é o Culicoides paraensis.

Já no ciclo urbano, que acontece em áreas habitadas por seres humanos, as próprias pessoas passam a ser os principais hospedeiros do vírus. O maruim continua sendo o principal transmissor, mas outros mosquitos urbanos, como o Culex quinquefasciatus (popularmente chamado de pernilongo ou muriçoca), também podem transmitir o vírus.

Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como a dengue e a chikungunya. Entre os sinais mais comuns estão:

  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Dores nas articulações;
  • Náuseas; e
  • Diarreia.

O diagnóstico da febre Oropouche exige uma combinação de avaliação clínica, epidemiológica e exames laboratoriais. Como seus sintomas se assemelham aos de outras arboviroses, como a dengue, a vigilância epidemiológica é necessária para identificar e controlar os casos. 

A febre Oropouche raramente evolui para quadros mais graves, como meningite ou encefalite, então não existe tratamento específico. A recomendação médica é repouso, alívio dos sintomas e acompanhamento médico. Para prevenir a infecção, são indicadas as mesmas medidas adotadas contra a dengue, como o uso de repelentes, telas de proteção e eliminação de criadouros de mosquitos.

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