Hotelaria em alta: 9 em cada 10 capitais têm crescimento no RevPAR e impulsionam retomada do setor

hotelaria Hotelaria em alta: 9 em cada 10 capitais têm crescimento no RevPAR e impulsionam retomada do setor

O estudo traça um panorama estratégico fundamental para investidores, operadores e demais profissionais do setor

O Panorama da Hotelaria Brasileira 2025, divulgado nesta terça-feira (13) pela HotelInvest em parceria com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), revela um retrato detalhado do desempenho atual e das perspectivas futuras do setor hoteleiro no país.

Uma das novidades desta edição é a inclusão de uma pesquisa inédita com as áreas de novos negócios de 30 das principais redes hoteleiras atuantes no Brasil. O levantamento aponta tendências no desenvolvimento de novos empreendimentos e oferece uma visão estratégica sobre os rumos do mercado nos próximos anos.

Apesar de um leve aumento na previsão de inauguração de novas unidades em relação à edição anterior, a oferta futura segue restrita — especialmente nas grandes capitais. A distribuição dos projetos é mais pulverizada geograficamente, mas a proporção em relação ao parque hoteleiro existente ainda é modesta.

Segundo o estudo, o cenário de juros elevados e os altos custos de construção e aquisição de terrenos continuam sendo entraves para novos investimentos. Em resposta, as redes têm focado em estratégias como a conversão (rebranding) de empreendimentos com contratos próximos do fim e o desenvolvimento de hotéis integrados a projetos de residências turísticas.

A limitação da nova oferta, combinada ao crescimento moderado da demanda, tem favorecido a performance dos hotéis em operação. Nove das dez capitais monitoradas apresentaram aumento no RevPAR (receita por apartamento disponível), com crescimento da ocupação e reajuste de diárias acima da inflação.

O segmento de lazer segue como protagonista, impulsionado pela valorização do turismo doméstico, a desvalorização do real e o alto custo de viagens internacionais. Eventos e grupos corporativos também voltaram a ganhar força, especialmente nos grandes centros urbanos.

Outro destaque do relatório é o avanço das hospedagens de curto prazo (Short Term Rental – STR), que têm atraído viajantes em busca de localização privilegiada, preços competitivos e maior espaço interno. Embora ampliem a base de demanda no lazer, essas opções vêm pressionando o desempenho da hotelaria econômica tradicional.

Acesse o estudo completo aqui.

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