Israel intensifica bombardeio em Gaza enquanto Trump visita o Golfo

Ataque israelense em Jabalia, norte de Gaza

CAIRO (Reuters) – Ataques militares israelenses mataram pelo menos 70 palestinos em toda a Faixa de Gaza na quarta-feira, disseram autoridades de saúde locais, em uma intensificação do bombardeio no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visita o Oriente Médio.

Médicos disseram que a maioria das vítimas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas em uma série de ataques aéreos israelenses que tiveram como alvo casas na área de Jabalia, no norte de Gaza.

“Algumas vítimas ainda estão na estrada e sob os escombros, onde as equipes de resgate e de emergência civil não conseguem chegar”, informou comunicado do Ministério da Saúde.

As Forças Armadas israelenses não fizeram comentários imediatos. Disseram que estavam tentando verificar os relatos.

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De acordo com reportagens da imprensa israelense nesta quarta-feira, autoridades de segurança disseram que acreditavam que o líder militar do Hamas, Mohammad Sinwar, e outros oficiais de alto escalão foram mortos em um ataque na terça-feira ao que os militares israelenses descreveram como um bunker de comando e controle sob o Hospital Europeu na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza.

Não houve confirmação por parte dos militares israelenses ou do Hamas. Nesta quarta-feira, testemunhas e médicos disseram que um ataque aéreo israelense atingiu uma escavadeira que se aproximava da região do ataque no Hospital Europeu, ferindo várias pessoas.

No final da terça-feira, a Jihad Islâmica, um grupo militante apoiado pelo Irã e aliado ao Hamas, disparou foguetes de Gaza em direção a Israel. Pouco antes dos ataques de retaliação israelenses, os militares de Israel emitiram ordens de retirada para os moradores na área de Jabalia e nas proximidades de Beit Lahiya.

VISITA DE TRUMP

Os palestinos esperam que a visita de Trump a Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos exerça pressão para a redução da violência. Na segunda-feira, o Hamas libertou Edan Alexander, o último refém norte-americano vivo conhecido que estava em seu poder.

Trump disse em Riad na terça-feira que mais reféns seguiriam Alexander e que o povo de Gaza merecia um futuro melhor. Ele não visitará Israel durante sua viagem ao Oriente Médio.

Os esforços de cessar-fogo fracassaram, com o Hamas e Israel trocando culpas. O Hamas conversou com os Estados Unidos e com mediadores de Egito e Catar para conseguir a libertação de Alexander, e Israel enviou uma equipe a Doha para iniciar uma nova rodada de negociações.

Na terça-feira, os enviados especiais de Trump, Steve Witkoff e Adam Boehler, reuniram-se com as famílias dos reféns em Tel Aviv e disseram que agora viam uma chance maior de um acordo para a libertação dos reféns após o acordo sobre Alexander.

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