Wyndham Hotels & Resorts anuncia crescimento recorde no 1º trimestre de 2025

Geoff Ballotti, presidente e CEO da Wyndham Hotels & Resorts

A Wyndham Hotels & Resorts divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2025 com números que refletem um início de ano promissor. A rede hoteleira registrou a abertura global de 15 mil quartos entre janeiro e março, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior — recorde histórico para um primeiro trimestre. Ao todo, o número de quartos em operação subiu 4% em comparação com 2024.

Outro destaque foi o volume de contratos de desenvolvimento assinados, que chegou a 181 no período, um crescimento de 6% ano a ano. Com isso, o pipeline global da companhia atingiu 254 mil quartos em desenvolvimento, novo recorde histórico.

O RevPAR global — receita por quarto disponível — cresceu 2% em moeda constante, impulsionado principalmente pelas regiões da EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e América Latina, que apresentaram aumentos de 6% e 25%, respectivamente. Já a receita com taxas e outros serviços cresceu 4%, totalizando US$ 316 milhões.

O lucro líquido da empresa alcançou US$ 61 milhões, comparado a US$ 16 milhões no mesmo período de 2024. O lucro diluído ajustado por ação subiu 10%, para US$ 0,86, com destaque para a recomposição do portfólio e a recompra de US$ 76 milhões em ações no trimestre. O EBITDA ajustado foi de US$ 145 milhões — alta de 3% em relação ao ano anterior, ou 9% em base comparável.

“Começamos o ano com forte crescimento do sistema, aberturas recordes e expansão contínua em todas as regiões”, afirmou Geoff Ballotti, presidente e CEO da companhia. “Nosso modelo baseado exclusivamente em franquias, leve em ativos, continua a se destacar mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador”, completou.

Com crescimento de 4% no sistema global, a Wyndham prevê para 2025 um aumento líquido entre 3,6% e 4,6% no número total de quartos. No entanto, a companhia revisou para baixo suas expectativas de crescimento de RevPAR global, agora estimado entre -2% e 1% (em moeda constante), refletindo uma demanda mais fraca observada especialmente nos meses de março e abril.