Ibovespa Futuro cai em dia de aparente realização de lucros e queda do petróleo

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Ibovespa Futuro opera com baixa nas primeiras negociações desta quinta-feira (15), acompanhando recuo em Nova York, em um aparente movimento de realização de lucros recentes após a trégua comercial entre China e Estados Unidos, anunciada no início desta semana, enquanto a queda do petróleo era o destaque diante de um potencial acordo nuclear entre Estados Unidos e Irã.

Às 09h05 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em junho tinha desvalorização de 0,26%, cotado aos 139.690 pontos.

Na cena internacional, o petróleo chegou a cair 4% mais cedo, uma vez que o potencial acordo nuclear entre Irã e EUA levantou a perspectiva de aumento da oferta global do combustível. Em viagem ao Oriente Médio, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que está chegando bem perto de fechar um acordo com o Irã, terceiro maior produtor da Opep, e que Teerã “meio que” concordou com os termos.

Ali Shamkhani, assessor do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou em entrevista à NBC que o país vai se comprometer a nunca fabricar armas nucleares e a se livrar de seus estoques de urânio altamente enriquecido.

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Além disso, segundo BBI, discussões em torno de possíveis elevações nos gastos públicos devem elevar as incertezas relacionadas ao front fiscal e exigir maiores prêmios ao longo de toda a curva de juros.

Diretores do BC participam pela manhã da conferência anual da autoridade monetária, incluindo o de Política Econômica, Diogo Guillen.

Nos EUA, em um dia de agenda carregada, o Dow Jones Futuro operava em leve baixa de 0,36%, enquanto o S&P 500 recuava 0,41% e o Nasdaq Futuro caía 0,54%.

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Estão previstos os números semanais do auxílio-desemprego, além das vendas no varejo, inflação ao produtor e da produção industrial referentes ao mês de abril. Já o Walmart divulga nesta quinta os resultados do primeiro trimestre, que devem oferecer pistas sobre a capacidade da gigante do Arkansas de enfrentar a incerteza gerada pelas tarifas impostas por Trump.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava em baixa de 0,07%, aos R$ 5,629 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,14%, aos 5.655 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa em sua maioria nesta quinta, rompendo com Wall Street enquanto os investidores avaliavam os desenvolvimentos comerciais entre EUA e China.

A China e os EUA chegaram a um acordo para suspender temporariamente sua disputa tarifária no início desta semana.

Os mercados europeus operam no vermelho, enquanto os investidores assimilam as atualizações de lucros de diversas empresas em todo o continente. Ações da gigante industrial alemã Thyssenkrupp caem 9,5% após resultados fracos.

Os preços do petróleo recuam, uma vez que o potencial acordo nuclear entre Irã e EUA levantou a perspectiva de aumento da oferta global do combustível. Em viagem ao Oriente Médio, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que está chegando bem perto de fechar um acordo com o Irã, terceiro maior produtor da Opep, e que Teerã “meio que” concordou com os termos.

Ali Shamkhani, assessor do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou em entrevista à NBC que o país vai se comprometer a nunca fabricar armas nucleares e a se livrar de seus estoques de urânio altamente enriquecido.

Já as cotações do minério de ferro na China fecharam com alta.

(Com Reuters)

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