Litoral de SP tem 48 praias impróprias para banho para o fim de semana

São Paulo — O litoral de São Paulo tem 48 praias impróprias para banho para o próximo final de semana, de acordo com relatório divulgado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), nesta quinta-feira (15/5). Na última versão, todo o litoral paulista somava 59 praias impróprias — 11 a mais que no atual balanço.

A lista é divulgada semanalmente e foi atualizada hoje pela Cetesb. A próxima versão será na quinta que vem, no dia 22 de maio.

7 imagens

Saiba quais praias de SP estão impróprias para banho

Praia da Enseada
Mais de 20 praias de São Paulo estão impróprias para banho. Veja quais
Praias de cidades do litoral ficam impróprias para banho após o Natal
Vista aérea de praia no Guarujá, no litoral de São Paulo
1 de 7

Praias do Guarujá, Praia Grande, Ubatuba e São Sebastião compõem a lista

Reprodução/Prefeitura de itanhaém

2 de 7

Saiba quais praias de SP estão impróprias para banho

Reprodução/ Semil

3 de 7

Praia da Enseada

Wikicommuns

4 de 7

Mais de 20 praias de São Paulo estão impróprias para banho. Veja quais

Divulgação

5 de 7

Praias de cidades do litoral ficam impróprias para banho após o Natal

Fundação Florestal/ Divulgação

6 de 7

Vista aérea de praia no Guarujá, no litoral de São Paulo

Divulgação/Prefeitura do Guarujá

7 de 7

Praia de Bertioga

Prefeitura de Bertioga

Das 48 praias classificadas como impróprias para banho, 10 ficam no litoral norte e 38 na Baixada Santista. Praias das cidades de Ubatuba, Caraguatatuba, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe compõem a lista.


Como é a avaliação da Cetesb

  • As avaliações das praias são feitas através de amostras de água enviadas aos laboratórios da Cetesb.
  • Segundo o órgão, o foco do monitoramento é o grupo de bactérias chamado enterococcus, principal causadora de gastroenterite.
  • São realizadas análises microbiológicas que fazem a contagem da concentração de bactérias fecais presentes na água.
  • Os valores das concentrações desses indicadores ajudam a identificar se a qualidade das águas está adequada ou não ao banho de mar.
  • A medição é feita semanalmente. Todo final de semana, amostras de água do mar são coletadas e entregues a laboratórios em Cubatão e Taubaté, onde são filtradas e a contagem de bactérias fecais é feita.
  • Uma praia é classificada como própria para banho se, em pelo menos duas das últimas cinco análises, o número de enterococcus na água não passar de 100.
  • Praias com bandeira vermelha são as que reprovaram no teste de balneabilidade e, segundo a Cetesb, se deve evitar entrar no mar caso o local seja considerado impróprio.
  • Além das altas concentrações de bactérias fecais, uma praia também pode ser classificada como imprópria se houver presença de óleo devido a derramamentos de petróleo, ocorrência de maré vermelha, floração de algas tóxicas ou surtos de doenças transmitidas pela água.

Confira a lista das praias impróprias

Ubatuba

  • Rio Itamambuca
  • Iperoig
  • Itaguá
  • Perequê-Mirim

Caraguatatuba

  • Prainha
  • Centro
  • Palmeiras

Guarujá

  • Perequê
  • Enseada – Av. Atlântica
  • Enseada – R. Chile
  • Enseada – Av. Santa Maria

São Vicente

  • Praia da Divisa
  • Itararé – Posto 2
  • Milionários
  • Gonzaguinha
  • Prainha

Praia Grande

  • Canto do Forte
  • Boqueirão
  • Guilhermina
  • Aviação
  • Vila Tupi
  • Ocian
  • Vila Mirim
  • Maracanã
  • Vila Caiçara
  • Real
  • Balneário Flórida
  • Jardim Solemar

Mongaguá

  • Vila São Paulo
  • Central
  • Vera Cruz
  • Santa Eugênia
  • Itaóca
  • Agenor de Campos
  • Flórida Mirim

Itanhaém

  • Campos Elíseos
  • Suarão – AFPESP
  • Sonho
  • Jardim Cibratel
  • Estância Balneária
  • Jardim São Fernando
  • Baln. Jd. Regina

Peruíbe

  • Peruíbe – Baln. S. J. Batista
  • Peruíbe – Av. São João

De acordo com o relatório, o município com mais praias impróprias para banho é Praia Grande (com 12 praias classificadas). Junto de Santos e São Vicente, a Praia Grande é um dos municípios com condições mais críticas de balneabilidade, afirma a Cetesb.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.