Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta quinta (15)

O Ibovespa encerrou a quarta-feira (14) com uma leve queda de 0,39%, aos 138.422,84 pontos, após quatro sessões consecutivas de alta. Apesar do recuo, o índice permanece acima de sua máxima histórica anterior, registrada em agosto de 2024. O desempenho refletiu um dia de ajustes e realização de lucros, especialmente após o recorde histórico alcançado na véspera. No cenário internacional, os mercados apresentaram movimentos mistos, com Wall Street encerrando o dia sem direção definida e as bolsas europeias registrando quedas moderadas. No Brasil, o setor de serviços mostrou sinais de desaceleração, com crescimento abaixo do esperado em março, indicando um possível enfraquecimento gradual da atividade econômica. Entre os destaques corporativos, as ações da Azul (AZUL4) despencaram 16,08% após a companhia reportar um prejuízo significativo no primeiro trimestre, enquanto Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) também fecharam em baixa, contribuindo para o desempenho negativo do índice.

Para os traders de mini-índice, o cenário atual exige atenção. A leve correção no Ibovespa pode sinalizar uma pausa técnica após a sequência de altas, mas a manutenção do índice acima de patamares históricos sugere que o viés de alta ainda não foi completamente descartado. Fatores como a divulgação de dados econômicos, especialmente os relacionados ao varejo, e os desdobramentos dos balanços corporativos continuarão a influenciar o mercado. Além disso, a movimentação dos mercados internacionais e as expectativas em torno das políticas monetárias dos principais bancos centrais devem ser monitoradas de perto, pois podem impactar diretamente o comportamento do índice no curto prazo.

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Os contratos de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão em queda de 0,30%, aos 140.065 pontos, após sequência de altas. 

Análise do gráfico de 15 minutos

A correção da última sessão levou o mini-índice a fechar em campo negativo no gráfico de 15 minutos, e, mais importante, abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que altera momentaneamente o viés técnico. Para confirmar o enfraquecimento do movimento de alta, o ativo precisa perder a faixa de suporte em 139.925/139.620 pontos (1). Caso isso ocorra, abre espaço para buscar os próximos alvos em 139.280/139.000 (2) e, em caso de maior pressão, em 138.900/138.325 pontos (3).

Do lado comprador, a recuperação depende da retomada do fluxo altista com a superação da resistência em 140.120/140.335 pontos (1). O rompimento desse nível projeta alvos em 140.825/141.360 (2) e, posteriormente, em 141.670/142.060 pontos (3).

Mesmo com a queda de ontem, o gráfico diário mantém uma estrutura de tendência de alta, embora tenha sinalizado uma correção natural após os últimos pregões positivos. A estrutura técnica ainda favorece os compradores, desde que o índice consiga se manter acima da região de suporte em 139.925/138.325 pontos.

Para retomar o movimento altista no diário, o ativo precisa superar a região de resistência entre 141.360/142.060 pontos, com projeções que apontam para 143.000/143.460 pontos. O IFR (14) se encontra em 65,45, zona ainda neutra, mas próxima de sobrecompra, o que exige atenção com possíveis sinais de exaustão.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, a pressão vendedora ficou evidente com o fechamento abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que indica possível enfraquecimento da tendência de alta de curto prazo. 

Caso o ativo perca a faixa de suporte em 139.925/139.445 pontos, poderá acelerar na venda com alvos técnicos em 138.900/138.050 (2) e 137.555/136.985 pontos (3).

Para os compradores, será fundamental retomar a força superando a região de resistência em 140.240/141.360 pontos (1). Se isso ocorrer, o índice poderá buscar novamente os patamares de 141.670/142.060 (2) e, em um cenário mais altista, chegar até 142.290/142.400 pontos (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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