Pix dispara 52% em 1 ano e supera soma de todos os meios de pagamento

Criado em 2020 pelo Banco Central (BC), o Pix caminha a passos largos para se transformar em uma “paixão nacional”. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (15/5) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o sistema instantâneo de transferências financeiras fechou o ano de 2024 novamente como o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.


O que aconteceu

  • Além disso, segundo o levantamento da Febraban, o Pix superou a soma das demais modalidades – como cartão de crédito, boleto, cartão pré-pago, cheque e TED (Transferência Eletrônica Disponível).
  • Os dados foram reunidos pela federação bancária a partir de números divulgados pelo BC e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
  • No ano passado, os brasileiros efetuaram 63,8 bilhões de operações por meio do Pix, o que correspondeu a um crescimento de 52% em relação a 2023.
  • Somadas, as outras modalidades de pagamento responderam por 50,8 bilhões de transações.

“O Pix revolucionou o sistema financeiro brasileiro ao oferecer uma ferramenta simples e segura de pagamentos instantâneos 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria, por meio de nota.

“Sua crescente popularidade reflete a confiança dos brasileiros na tecnologia e sua importância no cotidiano do dia a dia do brasileiro”, completa.

Evolução

Em janeiro de 2021, o Pix superou as transações via TED. No ano seguinte, deixou para trás o cartão de débito e, em fevereiro de 2022, ultrapassou o cartão de crédito.

No ano passado, graças à “explosão” no uso do Pix em todo o país, os bancos desativaram as transferências por meio do Documento de Ordem de Crédito (Doc), que entraram em desuso.

Criado pelo BC em 1985, o Doc permitia a transferência de recursos entre contas de titularidades diferentes. O crédito caía na conta do beneficiário apenas no dia útil seguinte à data de emissão.

Outras modalidades

De acordo com a Febraban, em 2024, o segundo principal meio de pagamento do país, em número de transações, foi o cartão de crédito (19,8 bilhões). Em terceiro, ficou o cartão de débito (16,7 bilhões).

Valor da transação

No recorte por valor da transação, o Pix terminou em segundo lugar (R$ 26,9 trilhões), atrás da TED (43,1 trilhões).

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