Senador petista assina CPMI do INSS e se justifica. Veja quem

Capitaneada pela oposição, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar descontos irregulares no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passou a ser defendida também por parlamentares governistas.

O requerimento de criação da CPMI recebeu, nesta quinta-feira (15/5), a primeira assinatura de um senador do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a de Fabiano Contarato (PT-ES).

“Fraudar aposentados e pensionistas é um crime inaceitável, de uma crueldade imensa contra aqueles que trabalharam para construir este país. Por isso, faço coro por uma investigação contundente, que traga punição exemplar para todos os responsáveis, doa a quem doer”, confirmou o senador em suas redes sociais.

De acordo com a equipe da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que protocolou o requerimento para criação da CPMI, atualmente o documento conta com a assinatura de 230 deputados e 39 senadores.

Desde que o pedido foi protocolado, foram acrescentadas as assinaturas dos deputados Luisa Canziani (PSD-PR), Dagoberto Nogueira (PSDB-MS), Ossesio Silva (Republicanos-PE), Da Vitoria (PP-ES), Carlos Henrique Gaguim (União-TO), Fausto Santos Jr (União-AM) e Vitor Lippi (PSDB-SP); e dos senadores Dorinha Seabra (União-TO), Romário (PL-RJ) e Fabiano Contarato (PT-ES).

Governo favorável à CPMI

Durante audiência no Senado Federal nesta quinta, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou também ser favorável à instalação da CPMI. Ele, porém, disse ter ressalvas, já que considera que as investigações coordenadas pelos parlamentares possam atrasar o ressarcimento das vítimas.

O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado Federal, Rogério Carvalho (PT-SE), anunciou que a bancada apoiará a instalação do colegiado. Carvalho, entretanto, condicionou o apoio a todos os fatos serem investigados, independentemente de em qual governo tenham ocorrido.

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