Em Oriximiná, combate à malária é intensificado em comunidades ribeirinhas durante ação de saúde


Além do enfrentamento direto à malária, a equipe de saúde leva informação e prevenção de doenças a pessoas muitas vezes isoladas dos centros urbanos. Combate à malária apresenta resultados positivos nos primeiros meses de 2025
Semsa Oriximiná / Divulgação
Até o próximo dia 21, comunidades ribeirinhas de Oriximiná, receberão uma nova expedição da equipe de endemias com foco no combate à malária, educação em saúde e vacinação de animais domésticos. A ação abrange 19 localidades às margens do rio Erepecuru e dá continuidade a um trabalho que já apresentou resultados positivos nos primeiros meses do ano.
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Segundo o setor de endemias, os atendimentos serão realizados nas comunidades: Campo Alegre, Ariuba, Salgado I, II e III, Água Fria, Matapi, Serrinha, Terra Preta I e II, Perdeneira, Jacurarú, São Paulo, Rapapau, Jarauacá, Poço Fundo e Nova Aliança.
Durante a expedição, os profissionais de saúde atuam em quatro frentes principais: diagnóstico e tratamento da malária, investigação de casos suspeitos, educação em saúde e vacinação antirrábica de cães e gatos.
Além do enfrentamento direto à malária, a equipe de saúde leva informação e prevenção de doenças a pessoas muitas vezes isoladas dos centros urbanos.
Para essa ação, foi incluída a vacinação antirrábica para cães e gatos, como forma de ampliar a proteção das comunidades contra zoonoses, contribuindo para a saúde coletiva e o bem-estar animal.
“A atuação contínua da equipe de endemias em áreas remotas de Oriximiná tem demonstrado que a combinação entre diagnóstico precoce, tratamento eficiente e educação em saúde é um caminho eficaz para reduzir os índices de malária. O resultado é uma população mais protegida e comunidades cada vez mais conscientes sobre a importância da prevenção”, disse a coordenadora de Endemias, Lenise Melo.
Estratégia de controle
A primeira expedição realizada neste ano no rio Erepecuru teve impacto positivo com 145 exames realizados em 14 comunidades, todos com resultado negativo para malária. O dado representa um índice de 100% de negatividade para a doença na região atendida, dados importantes no controle epidemiológico local.
Coleta de material para o exame de malária
Semsa Oriximiná / Divulgação
O trabalho na região tem respaldo nos dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP-Malária), que apontam uma redução significativa nos casos da doença.
Entre janeiro e março de 2024, foram realizados 533 exames, com 82 resultados positivos — sendo 78 autóctones. Já no mesmo período de 2025, o número de exames caiu para 359, com apenas 49 casos positivos e 47 autóctones, uma queda de 40% no total de infecções confirmadas.
Em combate à malária, ações têm sido intensificadas em Oriximiná
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