GRIPE AVIÁRIA: Há risco de pandemia da doença que atinge animais? Entenda a diferença entre H5N1 e Covid-19

Pela primeira vez no Brasil, foi confirmado um caso em gripe aviária em uma granja comercial. A doença atingiu aves de um estabelecimento avícola de reprodução de Montenegro, no Vale do Caí. Conforme o governo do Estado, as amostras foram coletadas no dia 12 de maio e encaminhadas ao Laboratório Federal de Diagnóstico Agropecuário, em Campinas (SP), que confirmou o diagnóstico de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) nesta sexta-feira (16). Além disso, cisnes do Zoológico de Sapucaia do Sul morreram pela doença. O espaço foi fechado para visitação.

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Primeiro caso em granja comercial do Brasil foi confirmado em cidade do Rio Grande do Sul; além disso, cisnes do Zoológico de Sapucaia do Sul morreram pela doença  | abc+



Primeiro caso em granja comercial do Brasil foi confirmado em cidade do Rio Grande do Sul; além disso, cisnes do Zoológico de Sapucaia do Sul morreram pela doença

Foto: Agência Brasil

Em janeiro deste ano, foi confirmada a primeira morte humana por gripe aviária nos Estados Unidos. Com o óbito, surgiu a dúvida: o mundo pode enfrentar nova pandemia com a doença?

A CNN conversou com especilistas para esclarecer os perigos para humanos. Os cientistas afirmam que a gripe aviária é diferente da Covid-19. Isso porque o coronavírus se espalhava facilmente de pessoa para pessoa, mas a gripe aviária afeta principalmete animais. Humanos que se infectam com o vírus H5N1 são os que têm contato direto com animais infectados e normalmente não se transmitem de pessoa para pessoa. Já para aves, o vírus costuma ser fatal.

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Outro fator que diminui a preocupação, é que os estudos da gripe aviária já são avançados, pois é uma doença descoberta há décadas. O vírus foi identificado pela primeira vez em gansos no sul da China em 1996. Ao longo dos anos, outros surtos em aves foram registrados em diferentes partes do mundo. Em 2023, 24 mil leões-marinhos morreram na América do Sul por gripe aviária.

Assim, apenas se o vírus evoluir e registrar mudanças-chave em sua sequência genética há risco de uma pandemia. Em humanos, a infecção acontece através dos olhos. Conjuntivite ou olhos vermelhos e inflamados costumam ser os sintomas.

(*) Com informações da CNN Brasil.

 

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