GRIPE AVIÁRIA: Zoo de Sapucaia deve ficar fechado por tempo indeterminado

O Parque Zoológico de Sapucaia do Sul ficará fechado por tempo indeterminado, segundo anúncio oficial da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Rio Grande do Sul, após a confirmação de que mortes de cisnes e patos (teriam sido mais de 90 mortes confirmadas) foram motivadas pela gripe aviária – Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1).

Primeiramente, a informação seria que a visitação ao Parque Zoológico (Zoo) de Sapucaia do Sul estaria suspensa até este sábado, em anúncio dado na coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (16/5), por autoridades do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre.

LEIA TAMBÉM: China suspende compra de frango brasileiro após foco da doença no RS e União europeia também suspende exportações de frango brasileiro

á estava suspenso de forma preventiva desde quarta-feira (14/5). A investigação da causa da morte incluiu a análise de amostras. Segundo informe da Sema, não há alteração nos trabalhos internos de atendimento aos animais.

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas, mas também pode acometer humanos que tenham contato mais direto com as aves.

E as dezenas de aves do Zoo?

A reportagem do ABCmais buscou mais informações sobre a questão da ameaça da gripe aviária a outras espécies de aves (só entre cisnes e patos eram mais de 500 aves aquáticas no parque) mantidas no Zoo, como as araras, flamingos, condor-dos-andes, tucanos, corujas, cisnes, gaviões, entre outras. 

A Sema não retornou sobre o assunto específico, só informando que está seguindo as normas do plano de contingência estipulado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Segundo o Ministério, a exposição direta a aves silvestres infectadas é o principal fator de transmissão da gripe aviária. Estas aves atuam como hospedeiro natural e reservatório dos vírus da gripe desempenhando um papel importante na evolução, manutenção e disseminação desses vírus. Essas aves normalmente apresentam infecção sem adoecer, o que lhes permite transportar o vírus a longas distâncias ao longo das rotas de migração. As principais espécies silvestres envolvidas parecem ser aves aquáticas, gaivotas e aves costeiras.