PF faz varredura em ministério após servidor filmar mulheres

A Polícia Federal (PF) fez varreduras em banheiros do Ministério da Cultura, na quinta-feira (15/5), após um servidor da pasta ser afastado por suspeita de gravar mulheres em espaços públicos e privados.

Como o Metrópoles revelou na quarta-feira (13/5), além de gravar mulheres, Pablo Silva Santiago, 39 anos, também é investigado por trocar as mídias por conteúdos de necrofilia (sexo com cadáveres).

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Pablo Silva Santiago é acusado de instalar câmeras em banheiros para filmar mulheres nuas

Ministra da Cultura, Margareth Menezes, ficou assustada com o caso
Ministra pediu varredura no prédio do ministério
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Pablo Silva Santiago, 39 anos

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Pablo Silva Santiago é acusado de instalar câmeras em banheiros para filmar mulheres nuas

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Ministra da Cultura, Margareth Menezes, ficou assustada com o caso

Bruno Spada / Câmara dos Deputados/ 30.04.2025

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Ministra pediu varredura no prédio do ministério

Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

As buscas aconteceram em todos os banheiros do ministério na quinta-m. Segundo apurou a coluna, a varredura foi feita por “precaução” e nada foi encontrado nos sanitários do prédio.

Caso assusta Margareth Menezes

De acordo com fontes do ministério, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, ficou completamente assustada com o caso. Ela ordenou que o servidor fosse proibido de entrar no prédio da pasta.

Margareth também foi a responsável por pedir para a Polícia Federal fazer a varredura nos banheiros. A ministra ficou sabendo do caso quando estava chegando em Cannes, na França, para agenda oficial.

O caso do servidor

O servidor do ministério é investigado por instalar câmeras em banheiros de casas e de locais públicos para filmar mulheres sem consentimento. Ele teria mais de 1 mil fotos e vídeos registrados.

O caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que, na terça-feira (13/5), fez busca e apreensão na casa de Pablo Santiago para confiscar notebooks, celulares e HDs externos.

De acordo com depoimentos colhidos pela Deam, o suspeito participava de sites pornográficos e grupos no Telegram para compartilhar os arquivos em troca de vídeos de necrofilia.

Pablo também é professor de dança e trabalhava em uma escola de salsa, onde fez diversas vítimas. Ele ainda se intitula professor de matemática, DJ, agitador cultural e engenheiro, e usa o codinome Pablo Peligro.

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