Golpe com criptomoedas usava imagem de Haddad e simulação de site jornalístico, diz AGU

Site que utilizava indevidamente a imagem de Haddad foi derrubado; página aplicava golpes com promessas falsas de investimentos em criptomoedas

Site que utilizava indevidamente a imagem do ministro foi derrubado; página aplicava golpes com promessas falsas de investimentos em criptomoedas – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um site estrangeiro que utilizava indevidamente a imagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi bloqueado pela AGU (Advocacia-Geral da União).

A página aplicava golpes com promessas falsas de investimentos em criptomoedas e simulava ser um portal de notícias brasileiro, segundo informações divulgadas pelo portal R7.

O site foi retirado do ar após uma notificação extrajudicial enviada no último dia 9 de maio à empresa Public Domain Registry, sediada nos Estados Unidos e responsável pela hospedagem do domínio.

Entrevista falsa com Haddad e negociação de criptomoedas

Segundo a AGU, o site apresentava uma entrevista falsa com o ministro, em que ele supostamente recomendava uma plataforma digital de negociação de criptomoedas.

O golpe usava logotipos e elementos visuais de veículos jornalísticos reconhecidos, numa tentativa de conferir credibilidade ao conteúdo fraudulento.

“Essa medida é bastante significativa”, afirmou o procurador Raphael Ramos Monteiro de Souza, titular da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, que atuou no caso.

Site utilizava a imagem do ministro para aplicar golpes com criptomoedas

Site utilizava a imagem do ministro para aplicar golpes com criptomoedas – Foto: Canva/Divulgação/ND

A AGU argumentou que a página violava o direito fundamental à integridade informacional e poderia configurar crime de estelionato, na forma de fraude eletrônica. O órgão também destacou que o conteúdo infringia os próprios termos de uso da empresa responsável pela hospedagem.

Os procuradores alertaram que o site representava risco à segurança financeira das famílias brasileiras, “uma vez que pretende ludibriar os usuários para que se cadastrem na plataforma e transfiram recursos financeiros, sob o pretexto de realizarem investimentos muito rentáveis”.

*com informações do Portal R7

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