Pedro Pascal critica clima de ‘medo’ por políticas de imigração de Trump: ‘Não deixe que eles vençam’


Ator participou de coletiva de imprensa no Festival de Cannes. Ele estrela o filme ‘Eddington’, do diretor Ari Aster. O ator chileno Pedro Pascal disse, neste sábado (17), que a autoexpressão é a melhor forma de combater as ações contra imigrantes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Eles vencem pelo medo. Então continue contando histórias, continue se expressando e continue lutando para ser quem você é”, disse o ator durante coletiva de imprensa. “Lute e não deixe que eles vençam”, completou.
Ele foi questionado em uma coletiva de imprensa se estava com medo de sofrer alguma retaliação do governo americano quando voltasse ao país. Pascal participa do Festival de Cannes, na França, uma das mostras de cinema mais importantes do circuito internacional, e estrela o mais novo longa de Ari Aster, “Eddington”.
Joaquin Phoenix e Emma Stone também estão no filme, que se passa durante a pandemia de Covid-19. Na história, um casal está quarentena em uma cidadezinha no Novo México e começa a perceber alguns acontecimentos estranhos que dão um tom sinistro ao filme.
Pascal, conhecido por seu papel na série “The Last of Us”, tentou se esquivar das perguntas sobre imigração na coletiva. Ele afirmou que é “intimidador demais” para ele responder a uma pergunta sobre o tema na gestão Trump.
“A verdade é que eu tenho medo de tudo, toda hora”, disse Pascal.
Pedro Pascal posa no tapete vermelho do festival de Cannes, na França.
Stephane Mahe/Reuters
“Não estou informado o suficiente (sobre as questões de imigração)”, disse o ator. “Quero que as pessoas estejam seguras e protegidas. E quero viver no lado certo da história.”
“Eu mesmo sou um imigrante. Meus pais são refugiados políticos do Chile. Nós fugimos de uma ditadura. Eu fui privilegiado o suficiente para crescer nos EUA”, continuou.
Trump lançou uma repressão contra a imigração ilegal e também deteve e deportou residentes permanentes legais dos EUA. Suas políticas desencadearam uma série de ações judiciais e protestos.
Aster, que ficou conhecido pelo seu trabalho nos filmes de terror “Hereditário” e “Midsommar”, disse que queria capturar no novo longa como os EUA se sentiram durante a pandemia.
“Estamos vivendo um caminho perigoso e sinto que estamos vivendo um experimento que está dando errado”, disse o diretor.
Com informações da Reuters.
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