Ibovespa Futuro cai em linha com exterior após rebaixamento do rating dos EUA

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Ibovespa Futuro opera com baixa nesta segunda-feira (19), acompanhando o desempenho negativo dos mercados internacionais, após a agência de classificação de risco Moody’s rebaixar, na última sexta-feira, a nota de crédito dos EUA, de ‘Aaa’ para ‘Aa1’, tendo em vista a dificuldade do país em controlar sua dívida. Às 09h05 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em junho tinha desvalorização de 0,11%, cotado aos 140.120 pontos.

Por aqui, os investidores devem ficar de olho em declarações de autoridades e no Boletim Macrofiscal do Ministério da Fazenda. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa a partir das 9h de evento organizado pelo Goldman Sachs, enquanto o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo palestra às 10h no mesmo evento.

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Às 14h o diretor de política monetária do BC, Bilton David, participa da LiveBC com o tema Câmbio flutuante, mercado de câmbio no Brasil e o papel do BC.

À tarde, às 14h, a Secretaria de Política Econômica da Fazenda divulga a grade de parâmetros macroeconômicos com estimativas de indicadores econômicos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava em baixa de 0,52%, enquanto o S&P 500 caía 1,00% e o Nasdaq Futuro recuava 1,42%.

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O dólar à vista operava em baixa de 0,11%, aos R$ 5,663 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,12%, aos 5.681 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa, enquanto os investidores avaliam os últimos dados econômicos da China e o rebaixamento da classificação de crédito dos EUA pela Moody’s.

O crescimento das vendas no varejo da China perdeu fôlego em abril, reforçando os sinais de que o consumo segue como um ponto frágil na segunda maior economia do mundo.

As vendas no setor avançaram 5,1% na comparação anual, abaixo da projeção de 5,5% dos economistas consultados pela Reuters. Já a produção industrial cresceu 6,1% no mês, superando as expectativas de alta de 5,5%, mas mostrando desaceleração frente ao salto de 7,7% registrado em março — o que sugere que o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos foi mais brando do que se temia.

Os preços do petróleo operam em baixa, com as negociações para encerrar a guerra na Ucrânia e o rebaixamento da classificação de crédito dos EUA em foco.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, pressionados por dados abaixo do previsto na segunda maior economia do mundo.

(Com Reuters)

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