Maringá Turismo registra alta de 12% na demanda dos brasileiros por viagem aos EUA em 2025

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Mês de maio costuma ser um período de grande apetite dos brasileiros por voos para EUA (Divulgação/MaringáTurismo)

A Maringá Turismo contabiliza crescimento de 12% na procura por viagens para os Estados Unidos no acumulado de 2025 na comparação anual e viés de manutenção desse patamar pelo menos até julho. O desempenho acontece mesmo diante do cenário internacional recente conturbado pelas tarifas comerciais impostas nos primeiros meses da gestão de Donald Trump contra uma série de parceiros comerciais dos norte-americanos.

A imprevisibilidade de novas medidas que ainda podem ser anunciadas por Trump tem ampliado a preocupação dos clientes, mas não a ponto de os fazerem desistir das viagens. “A maior parte das consultas questiona a possibilidade de mais exigências de documentação e medidas de controle de acesso de estrangeiros”, revela Siderley Santos, vice-presidente da Maringá Turismo.

“Porém, na prática, os números recentes demonstram que apesar da desconfiança ninguém deixou de voar para os Estados Unidos. Uma das razões é que tanto as viagens de lazer como os deslocamentos corporativos nos últimos meses já tinham sido planejados com certa antecedência. Em muitos casos até antes da nova vitória de Donald Trump. E a grande maioria não quis alterar o planejamento”, completa Santos.

Historicamente o mês de maio costuma ser um período de grande apetite dos brasileiros por voos para os Estados Unidos, em especial no segmento de turismo corporativo. A principal razão desse comportamento observado pela “Esse fluxo costuma contribuir positivamente para ampliar a demanda por passagens aéreas para os Estados Unidos no primeiro semestre. Nossa previsão é a de manter o crescimento em dois dígitos, assim como já aconteceu entre janeiro e março”, projeta Santos. Para ele, novas intervenções e ameaças de Trump na relação comercial podem modificar esse cenário no médio prazo: “Não podemos descartar possíveis declínios nesse apetite, mas só a partir da segunda metade de 2025”, indica.

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