Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta segunda (19)

Na sexta-feira, 16 de maio de 2025, o Ibovespa encerrou o pregão com uma leve queda de 0,11%, aos 139.187,39 pontos, após chegar a recuar mais de 1% ao longo do dia. Apesar da volatilidade intradiária, o índice acumulou alta de 1,96% na semana, marcando a sexta semana consecutiva de ganhos — sequência que não ocorria desde 2023. O desempenho na sexta foi impactado por fatores como a queda das ações do Banco do Brasil e a suspensão temporária das exportações de carne de frango para a União Europeia devido a casos de gripe aviária no Rio Grande do Sul.

Para os traders de mini-índice, o cenário atual exige atenção. A volatilidade observada no pregão anterior, aliada às incertezas no comércio internacional e às questões sanitárias que afetam o setor agroexportador brasileiro, pode influenciar o comportamento do Ibovespa nos próximos dias. É essencial monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e os indicadores econômicos globais, pois eles podem impactar significativamente o desempenho do índice futuro.

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Os contratos de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão com baixa de 0,53%, aos 140.325 pontos, em um movimento de correção após as altas recentes. 

Análise do gráfico de 15 minutos

A leitura técnica do gráfico de 15 minutos indica fraqueza no curtíssimo prazo. O fechamento abaixo das médias de 9 e 21 períodos demonstra perda de força compradora. A queda da última sessão coloca o mini-índice diante de uma zona de suporte em 140.250/140.000 pontos. Se essa faixa for rompida com volume vendedor, o mercado pode buscar alvos em 139.620/139.245 e, mais abaixo, 138.900/138.325 pontos.

Para retomar o fôlego altista, o ativo precisa superar a resistência em 140.480/140.850 pontos. Um rompimento sustentado pode abrir espaço para novas altas, mirando 141.115/141.360 e, em movimento mais amplo, 141.670/142.060 pontos.

Pelo gráfico diário, o movimento de baixa da última sessão aparece como uma correção dentro de uma tendência de alta ainda vigente. O candle negativo é expressivo, mas o cenário permanece construtivo desde que a região das médias móveis seja preservada. O próximo passo para retomar o fluxo comprador será o rompimento da zona de resistência em 141.360/142.060 pontos, com alvo projetado em 143.000/143.460 pontos.

Por outro lado, uma eventual perda do suporte em 139.080/138.050 pontos pode dar início a uma reversão mais profunda. O IFR (14) segue em 64,32 pontos, em patamar neutro, mas ainda próximo da zona de sobrecompra.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o mini-índice mostra sinais de consolidação, negociando em faixa lateral nos últimos dias. O fechamento abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, mas ainda próximo a elas, indica um mercado em compasso de espera, à procura de um gatilho para definição de rumo.

Para que o ativo retome a alta, será necessário romper a resistência em 140.850/141.360 pontos. Acima disso, há espaço para buscar os próximos níveis em 141.670/142.060 e 142.290/142.740 pontos.

Por outro lado, caso perca o suporte em 140.250/139.400 pontos, o viés tende a se tornar mais negativo, abrindo espaço para uma correção até 138.900/138.050. A perda dessa faixa pode acelerar a pressão vendedora rumo a 137.555/136.815 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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