Brasiliense perde R$ 40 mil em golpe ao tentar comprar carro on-line

Um brasiliense de 33 anos registrou boletim de ocorrência após ser vítima de um golpe, em Taguatinga (DF). Na última terça-feira (13/5), ele relatou à polícia que comprou um Fiat Argo branco por mais de R$ 55 mil, após ver um anúncio na internet, mas não recebeu o automóvel.

A vítima entrou em contato com o suposto vendedor, demonstrou interesse no veículo e fechou o negócio por R$ 52 mil, pois o anunciante disse que precisava do valor o quanto antes, para quitar uma dívida.

Veja prints das conversas e dos comprovantes das transações:

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Mensagem da transferência enviada

Depósito do valor restante
Indicação para onde transferir
Segunda transferência de R$ 20 mil
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Comprovante de transferência de R$ 20 mil

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Mensagem da transferência enviada

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Depósito do valor restante

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Indicação para onde transferir

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Segunda transferência de R$ 20 mil

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O comprador ainda combinou com o anunciante de ver o carro pessoalmente. Contudo, o veículo era de uma terceira pessoa – que também caiu no golpe e era o verdadeiro vendedor do Fiat Argo.

Como entrada e para garantir o fechamento do negócio, a vítima fez a primeira transferência, de R$ 20 mil, para a conta indicada pelo anunciante na internet.

Depois, agendou uma visita à casa do vendedor real, em Vicente Pires (DF), para conferir o automóvel. No endereço, a vítima fez mais uma transação bancária de R$ 20 mil, pois os R$ 12 mil que faltavam ainda dependiam de autorização da instituição financeira.

No entanto, o verdadeiro vendedor informou que não recebeu qualquer dos valores depositados. Em seguida, ao tentar entrar em contato com o anunciante do carro na internet, o comprador não teve mais respostas nem foi atendido; assim, percebeu que havia caído em um golpe.

Sem que as vítimas soubessem, o golpista atuou como intermediário entre elas – um comprador interessado e o verdadeiro vendedor do Fiat Argo –, informou os próprios dados bancários para receber os valores referentes aos depósitos e sumiu.

Com os recibos da transferência e das conversas, as duas vítimas registraram boletim de ocorrência. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como estelionato praticado na internet.

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