Facções rivais controlavam dois condomínios em Canoas; 7 são presos

Grupos que usam condomínios em Canoas como “bunkers” para a prática de crimes foram alvos da Polícia Civil nesta terça-feira (20). São investigados crimes de tráfico de drogas, homicídios, extorsões e cárcere privado. Sete pessoas foram presas.

A investigação aponta que dois condomínios, em lados opostos da cidade, eram comandados por organizações criminosas rivais: uma do Vale do Sinos e outra de Porto Alegre.

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O sistema implementado pelo crime se repete em ambas as organizações criminosas: o lucro vem do tráfico de drogas com controle dos serviços e rotinas, com expulsão e extorsão de moradores e apropriação de apartamentos pelo tráfico, servindo de “bunker” para criminosos, depósito para armazenamento de insumos do tráfico e armas.

Além disso, nos dois lados da cidade o controle do mecanismo é operado por integrantes das organizações criminosas de dentro do sistema prisional, de onde dão ordens. 

Chamou a atenção da investigação a casa que abrigava um dos principais investigados. Uma casa com muros altos, rodeada de concertina, com chapas de aço nas paredes, inúmeras câmeras de monitoramento, diversos cães da raça pitbull no terreno, que abrigava o alvo que usava tornozeleira eletrônica.