Minidólar (WDOM25): Confira os pontos de suporte e resistência para esta terça (20)

Nesta segunda-feira, 19 de maio de 2025, o dólar à vista encerrou em baixa de 0,25%, cotado a R$ 5,6549, marcando a segunda sessão consecutiva de desvalorização frente ao real. O movimento refletiu a fraqueza global da moeda norte-americana, que recuou frente a divisas fortes como o euro e o iene, além de moedas de mercados emergentes, como o peso mexicano e o peso chileno. A decisão da agência Moody’s de rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos de “Aaa” para “Aa1”, devido a preocupações com o aumento da dívida federal e dos juros, elevou os prêmios de risco da economia americana, provocando ganhos nos rendimentos dos Treasuries e pressionando o dólar. No Brasil, os investidores também reagiram positivamente aos comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, contribuindo para o fortalecimento do real.

Para os traders de minidólar, o cenário atual sugere cautela. A desvalorização do dólar, impulsionada por fatores externos como o rebaixamento da nota de crédito dos EUA e a consequente aversão ao risco, pode indicar uma tendência de enfraquecimento da moeda norte-americana no curto prazo. No entanto, a volatilidade permanece, e movimentos bruscos podem ocorrer em resposta a novos dados econômicos ou declarações de autoridades monetárias. É essencial monitorar de perto os desdobramentos internacionais e os indicadores econômicos domésticos para identificar oportunidades e riscos nas operações com minidólar.

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Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão desta segunda-feira (19) em queda de 0,44%, cotados a 5.663 pontos, marcando a segunda baixa consecutiva. 

Análise do gráfico de 15 minutos

Pela segunda sessão consecutiva, o minidólar mostrou fraqueza e fechou no vermelho, o que confirmou o início de um movimento de baixa após a tentativa frustrada de alta na semana passada. A perda das médias móveis no gráfico de 15 minutos evidencia a mudança de estrutura no curto prazo.

Atenção ao suporte em 5.654,5/5.638,5, que se rompido, pode abrir espaço para novos recuos, mirando os níveis de 5.617,5/5.604,5 e, posteriormente, 5.582/5.551 pontos.

Por outro lado, uma recuperação exigirá entrada de volume comprador suficiente para reconquistar a região de resistência em 5.673/5.680 pontos. Se este nível for rompido, o ativo pode mirar os alvos seguintes em 5.699/5.708 e 5.722/5.733 pontos.

A leitura do gráfico diário segue delicada. Mais uma vez, o ativo tentou iniciar o dia em alta, mas acabou cedendo ao longo do pregão, encerrando em território negativo. Com isso, o minidólar agora testa a mínima da última sessão, nos 5.650 pontos, cuja perda poderá levar à retomada da trajetória de queda, com possibilidade de buscar a mínima do ano, registrada nos 5.604,5 pontos.

Para reverter esse cenário, o ativo precisaria romper com consistência a região de resistência entre 5.708 e 5.733 pontos, o que abriria espaço para a retomada do viés altista. O IFR (14) do diário está em 41,59, ainda em uma faixa neutra, sem indicar condições extremas de preço.

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Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos

O gráfico de 60 minutos reforça o enfraquecimento do movimento de alta observado na semana passada. O ativo fechou a última sessão com viés negativo, negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que aumenta a probabilidade de continuidade do movimento de baixa.

Para voltar a ganhar tração compradora, o dólar futuro terá de romper a resistência entre 5.673/5.699 pontos. Caso supere essa faixa, os próximos alvos estão em 5.708/5.733 e 5.757, com objetivo mais ambicioso na resistência dos 5.795,5 pontos.

No entanto, o cenário técnico aponta maior risco de continuidade do movimento de queda, especialmente se o ativo romper o suporte intermediário em 5.650/5.617,5 pontos. Se isso ocorrer, o fluxo vendedor tende a se intensificar, mirando 5.604,5/5.582 e, mais abaixo, os 5.551/5.527 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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