Por que exercício militar foi feito em Campo Bom; cenário extremo simulou ataque do chamado “novo cangaço”

Um exercício militar assustou os desavisados que circulavam pela zona central de Campo Bom nesta terça-feira (20).

O tenente-coronel Pedro Beron, comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM), explica a importância desta ação que mobilizou diferentes forças de segurança, como Brigada Militar, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Polícia Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros, em um treinamento realista de resposta a um roubo a banco com criminosos armados.

Treinamento simulou roubo a banco com uso de cordão humano no Centro de Campo Bom | abc+



Treinamento simulou roubo a banco com uso de cordão humano no Centro de Campo Bom

Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

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De acordo com o comandante, o exercício é parte da doutrina da Brigada Militar dentro do plano de defesa de cidades, voltado a preparar os efetivos para situações de alta complexidade.

“Esse tipo de ação busca capacitar os policiais militares não só de Campo Bom, mas também de frações próximas, para que tenhamos eficácia e uma resposta coordenada em momentos em que a força policial é posta à prova”, afirmou Beron.

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O treinamento simula um cenário extremo, com criminosos armados com fuzis, uso de reféns e confronto direto com a polícia. Houve ainda, de forma simulada, atendimento a uma vítima de disparo, com o emprego de técnicas de atendimento pré-hospitalar de combate.

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Embora alguns moradores tenham se assustado com o barulho dos tiros produzidos por munição de festim, que não oferece risco real, a operação seguiu com segurança e sob controle. A Brigada Militar optou por não divulgar previamente os detalhes da ação para preservar o realismo do exercício.

Resposta forte ao crime

Beron reforçou que treinamentos como esse explicam, em parte, a queda drástica nos crimes contra instituições bancárias no Rio Grande do Sul.

“Praticamente extinguimos esse tipo de crime no Estado. Isso é fruto de um esforço coordenado da Brigada Militar, com inteligência, repressão e preparo técnico. O simulado de hoje é uma peça importante dentro dessa engrenagem”, pontua.

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Mesmo que raros, casos como o do chamado “novo cangaço”, com ações violentas e coordenadas de assaltantes em cidades do interior, mostram que o risco não pode ser ignorado. Para o comandante, quanto mais preparados os agentes estiverem, menor o tempo de resposta e maior a segurança da população.

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