Cogna e Yduqs avaliam positivamente marco de EaD, apesar de potenciais custos maiores

Os presidentes-executivos da Cogna, Roberto Valério, e da Yduqs, Eduardo Parente, elogiaram nesta quarta-feira o novo marco regulatório para o ensino a distância (EaD), avaliando que as novas regras trazem alinhamento nos formatos pedagógicos, embora também devam significar custos maiores.

Entre as novidades do decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana está o veto para a oferta de cursos EaD nas áreas de direito, medicina, odontologia, enfermagem e psicologia.

A nova política também cria o formato semipresencial e reduz para 30% o limite do uso do formato EaD nos cursos presenciais.

“Tenho uma visão bastante positiva em relação ao novo marco regulatório… Ele traz aspectos que são positivos no sentido de alinhamento”, afirmou Valério, durante participação online em seminário sobre o tema promovido pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Rio de Janeiro (Semerj).

Ele destacou que, com definições um pouco mais claras, o novo marco reduz a possibilidade de construção de formatos pedagógicos muito diferentes, como se vê hoje no mercado.

Também presente no evento, Parente foi mais um a elogiar o novo marco, destacando a relevância do EaD para a democratização da educação e ressaltando a necessidade de que essa inclusão ocorra com qualidade, com a regulação sendo um passo importante nesse sentido.

Ele afirmou que as novas regras irão “custar dinheiro”, mas afirmou que o compromisso é arrumar formas tecnológicas de absorver e não passar isso para o aluno. “Óbvio que uma série de coisas que você vai ter que adaptar, metade disso a gente já faz e a gente quer que todos façam também”, acrescentou o presidente-executivo da Yduqs.

Ambos os CEOs também destacaram a importância do prazo de dois anos para a adaptação ao novo regulamento.

“Esse prazo de transição é muito importante”, afirmou Valério. Ele disse que os cursos de saúde da Cogna hoje têm 40% de presencialidade, não muito distante do que a nova regulação preconiza (30%). “Vai ser relativamente fácil para a gente ajustar. Mas entendo que outras instituições precisam desse tempo para que possam repensar o seu modelo”, acrescentou.

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