Construtora negocia imóveis de luxo à beira-mar com base no ciclo de produção

Itapema - litoral de Santa Catarina
Foto: Divulgação

A expectativa de mais uma safra recorde de grãos, apontada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 332,9 milhões de toneladas, 11,9% superior ao ciclo passado, tem motivado alguns produtores a apostar no mercado de imóveis de alto padrão, especialmente em regiões litorâneas valorizadas.

Em Itapema, Santa Catarina, cidade que está entre as líderes em valorização imobiliária do país, uma das mais tradicionais construtoras da região, a Gandin, tem percebido um aumento considerável desse perfil de público. Atualmente, 70% dos seus clientes são empresários rurais.

Para atender o fluxo financeiro de quem lida com a terra, a empresa desenvolveu planos de negócios que acompanham o ciclo da safra agrícola. Assim, em vez de parcelas mensais, o valor dos imóveis é concentrado em períodos com maior disponibilidade de capital, como na hora da venda da produção, por exemplo.

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“A maioria de nossos clientes é procedente desse setor do agro que busca uma opção de segunda ou terceira moradia em um local paradisíaco ou garantir um negócio seguro para manter e proteger seu patrimônio, além do excelente potencial de rentabilidade. Aqui no litoral catarinense, índices de valorização anual superam 20% em localizações nobres, perto da praia especialmente”, afirma o sócio-proprietário da construtora, Marcos Gandin Junior.

De acordo com ele, no caso do plano baseado na safra, além do cliente negociar diretamente com a empresa, sem intermediações bancárias, tem a flexibilidade de efeturar o pagamento nos períodos mais favoráveis da produção agrícola, geralmente duas vezes ao ano.

Nestes casos, os juros até a entrega das chaves são baseados no Custo Unitário Básico de Construção (CUB), índice que reflete o custo por metro quadrado de construção, considerando fatores como materiais, mão de obra, despesas administrativas e equipamentos.

Em Santa Catarina, o valor do CUB residencial médio é de R$ 2.923,52/m², conforme divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SC) para maio de 2025. Esse valor não inclui terreno, projetos ou acabamentos personalizados.

Já de acordo com o índice FipeZAP de Venda Residencial, divulgado em janeiro deste ano, as duas cidades mais caras do Brasil para se adquirir imóveis ficam, exatamente, no litoral catarinense: em Balneário Camboriú, o preço médio do metro quadrado de um imóvel chega a R$ 13.911; já em Itapema, atinge R$ 13.721.

Ao se tratar de imóveis de luxo e à beira-mar, os preços do metro quadrado superam os R$ 14,5 mil nas duas cidades.

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