Ibovespa Futuro acompanha exterior e opera em baixa com temores fiscais nos EUA

O Ibovespa Futuro operava com baixa nesta quarta-feira (21), acompanhando desempenho externo, com investidores globais ainda temerosos com o cenário fiscal dos EUA e com a falta de progresso em acordos comerciais, enquanto na cena nacional falas do diretor de Política Monetária do Banco Central devem ficar no foco. Às 09h05 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em junho tinha desvalorização de 0,16%, cotado aos 141.280 pontos.

A confiança dos investidores está frágil desde que a Moody´s rebaixou na semana passada o rating de crédito dos EUA, provocando preocupações com a dívida do país enquanto o presidente Donald Trump pressiona por um projeto de lei de cortes de impostos.

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Os republicanos na Câmara dos Deputados dos EUA estão tentando superar divisões internas sobre cortes no programa de saúde Medicaid e isenções em Estados costeiros.

Na cena nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma série de reuniões ao longo do dia com ministros e outras autoridades, incluindo a equipe econômica.

No fim do dia, as atenções se voltam para a participação como palestrante do diretor de Política Monetária do BC, Nilson David, em seminário organizado pela FGV, às 18h.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava em baixa de 0,76%, enquanto o S&P 500 caía 0,52% e o Nasdaq Futuro recuava 0,53%.

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O dólar à vista operava em alta de 0,08%, aos R$ 5,676 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,18%, aos 5.686 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico encerraram a sessão majoritariamente em alta, apesar da queda de 0,23% do índice japonês Nikkei 225. O recuo veio após o Japão registrar desaceleração nas exportações pelo segundo mês consecutivo, em meio ao impacto das tarifas abrangentes impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Os preços do petróleo sobem mais de 1% após relatos de que Israel está preparando um ataque às instalações nucleares iranianas, aumentando os temores de que um conflito poderia afetar a disponibilidade de fornecimento na importante região produtora do Oriente Médio.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no azul, com dólar fraco e demanda resiliente da China.

(Com Reuters)

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