Malafaia defende Wajngarten após demissão a pedido de Michelle: Não gosto de covardia

Aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia saiu em defesa do ex-secretário de Comunicação e advogado Fábio Wajngarten, demitido nesta terça-feira a pedido da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o que foi antecipado pela colunista Bela Megale. Desde o fim do mandato de Bolsonaro, Wajngarten atuava como assessor de imprensa do PL.

“Você tem minha solidariedade. Não gosto de ver covardia e gente que não tem memória das coisas boas. Estão sempre prontos para apontar falhas, nunca os acertos”, escreveu o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

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A demissão de Wajngarten ocorreu após a divulgação de conversas interceptadas pela Polícia Federal, reveladas pelo portal UOL na semana passada. Nos diálogos, o então assessor criticava Michelle em mensagens enviadas ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Em um dos trechos, Wajngarten compartilha com Cid a informação de que o PL cogitava lançar Michelle como candidata à Presidência em 2026, caso Bolsonaro fosse declarado inelegível. À época, o ex-presidente ainda não havia sido julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Questionado sobre a possibilidade, Cid ironizou: “Prefiro o Lula, hahahaha”, ao que Wajngarten respondeu: “Idem”.

As críticas à ex-primeira-dama seguiram nos dias seguintes. Em outro momento, ao comentarem sobre o salário de R$ 39 mil que o PL pretendia pagar a Michelle, Cid envia um áudio avaliando que ela seria “destruída” se entrasse para a política, por ter “muita coisa suja”.

Em mais uma troca de mensagens, Wajngarten menciona uma reportagem sobre uma possível candidatura de Michelle ao Senado e afirma ter perguntado a Bolsonaro se ele havia autorizado tal especulação. Para o ex-secretário, o debate sobre seu nome naquele momento poderia gerar repercussão negativa para a ex-primeira-dama.

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