Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta quarta (21)

Nesta terça-feira, 20 de maio de 2025, o Ibovespa encerrou o pregão com uma alta de 0,34%, atingindo 140.109,63 pontos, estabelecendo um novo recorde histórico de fechamento. Durante o dia, o índice oscilou, chegando à máxima intradiária de 140.243,86 pontos. Apesar das quedas nos principais índices de Nova York, o mercado brasileiro encontrou suporte em fatores internos, como o resultado positivo do IBC-Br de março, que indicou resiliência na atividade econômica nacional, e a percepção de que não há espaço para cortes na taxa Selic no curto prazo.

Para os traders que operam o mini-índice, o cenário atual apresenta oportunidades e desafios. A quebra da barreira dos 140 mil pontos sugere uma tendência de alta sustentada, mas é fundamental considerar a volatilidade do mercado e os fatores externos, como as negociações comerciais internacionais e as políticas monetárias globais. Monitorar de perto os desdobramentos econômicos e as declarações de autoridades monetárias será essencial para embasar as estratégias de negociação no pregão seguinte.

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Os contratos do mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram o pregão da última terça-feira em leve alta de 0,14%, cotados a 141.500 pontos.

Análise do gráfico de 15 minutos

O fechamento positivo da última sessão reforça a perspectiva de continuidade da tendência de alta, desde que haja volume comprador suficiente para romper a região de resistência em 141.740/142.060 pontos (1). Se esse patamar for vencido, os próximos alvos estão mapeados em 142.290/142.740 pontos (2) e, numa extensão maior do movimento, 143.065/143.485 pontos (3).

Já pelo lado vendedor, o mercado ainda encontra sustentação inicial na faixa de suporte em 141.360/141.115 pontos (1). Um rompimento dessa região pode acelerar a pressão vendedora, com alvos seguintes em 140.850/140.645 (2) e 140.390/140.000 pontos (3).

No gráfico diário, o ativo fechou a sessão no campo positivo, respeitando sua estrutura altista. A continuidade desse cenário dependerá do rompimento da resistência entre 141.740/142.060 pontos, o que poderia abrir espaço para um avanço até a região de 143.000/143.460 pontos.

Por outro lado, uma eventual perda da região das médias móveis pode sinalizar o início de um movimento corretivo. Nesse caso, atenção ao suporte entre 140.390/139.920 pontos, que funcionaria como primeiro obstáculo à queda. 

O IFR (14) se encontra em 67,17, apontando proximidade com a zona de sobrecompra, o que reforça a necessidade de cautela com novas entradas compradoras.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

No intraday ampliado, o gráfico de 60 minutos também confirma a manutenção do viés altista, com o mini-índice encerrando a sessão acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. 

O rompimento da resistência em 141.740/142.060 pontos (1) segue sendo o principal gatilho para continuidade do movimento de alta. Superada essa região, o mercado pode buscar os níveis de 142.290/142.740 (2) e, depois, 143.060/143.485 pontos (3).

Em caso de reversão, a pressão vendedora poderá se intensificar caso haja perda do suporte em 141.130/140.390 pontos (1). Se isso ocorrer, o ativo pode testar patamares mais baixos em 140.000/139.120 (2), com objetivo estendido em 138.900/138.050 pontos (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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