Quem é o playboy charlatão preso por criar lojas falsas na internet

O playboy charlatão investigado e preso por cometer fraudes eletrônicas é Vinicius Eduardo Santana (foto em destaque), 30 anos.

Ele foi detido durante a Operação Zaya, na manhã desta quarta-feira (21/5), efetuada pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), com apoio da Polícia Civil catarinense (PSSC).

Veja imagens: 


Detalhes da Operação Zaya

  • As equipes cumprem cinco mandados de busca e apreensão contra Vinicius Eduardo em Jaraguá do Sul (SC).
  • Nos endereços visitados pela corporação, os investigadores apreenderam diversos celulares e computadores, que serão submetidos a análise técnica.
  • Ele é investigado por usar as mídias sociais para enganar as vítimas e criar lojas falsas, com identidades visuais de marcas legítimas.
  • A polícia investiga também a emissão de notas fiscais inexistentes e a troca de perfis nas redes para burlar o rastreamento policial.
  • Vinicius Eduardo também teria registrado empresas com situação cadastral encerrada, o que dá indício de possível ocultação patrimonial.
  • As investigações continuam, para avaliação do material apreendido e eventual identificação de outra possíveis vítimas.

O crime

A loja virtual seduzia as vítimas que achavam que estavam comprando produtos autênticos, quando, na realidade, as mercadorias jamais eram entregues. No total, a empresa intermediadora, que também foi fraudada teve um prejuízo de mais de R$ 26 mil, para reembolsar alguns clientes lesados.

Em dezembro do ano passado, ela comprou mais de mil reais em peças e fez a transação do pagamento via Pix. De acordo com a mulher, ela chegou a receber uma nota fiscal por e-mail, o que legitimava a compra, mas elas nunca recebeu as encomendas.

Suspeitando do crime, a cliente conseguiu localizar a loja verdadeira. Ela entrou em contato e a empresa percebeu também que estava sendo fraudada.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rafael Catunda, só aqui no Distrito Federal cerca de dez vítimas caíram no golpe. “Pode ser que a estimativa desse número seja maior”, frisou o policial civil.

O alvo da operação pode responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar até 21 anos de prisão.

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