Itamaraty repudia, com “veemência”, atentado que matou 2 nos EUA

O governo brasileiro se manifestou, através do Itamaraty, a respeito do atentado a tiros que matou Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, dois funcionários da Embaixada de Israel nos EUA, em frente a um museu judaico na capital Washington, D.C., na noite dessa quarta-feira (21/5).

Elias Rodriguez, de 30 anos, atirou e matou o casal, que estava prestes a noivar, enquanto saíam de um evento no museu judaico. As autoridades norte-americanas afirmam que o suspeito gritou “Palestina livre” após ser preso.

Nesta quinta-feira (22/5), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu comunicado em que repudia, com “veemência”, o atentado. Leia a íntegra:

“O governo brasileiro repudia, com veemência, o assassinato, na noite de ontem, em Washington, de dois jovens funcionários da embaixada de Israel naquela capital. As vítimas tinham cidadania israelense e o ataque a tiros ocorreu nas imediações do Capital Jewish Museum.

Ao transmitir as condolências aos familiares das vítimas e ao povo israelense, o governo reitera sua firme condenação ao antissemitismo, ao extremismo e a crimes de ódio como o ocorrido na capital norte-americana”.

A reação do Brasil vem se juntar às de outros países, que também condenaram o ataque que vitimou o casal.

Mundo chocado

Também nesta quinta, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que “o antissemitismo é um mal que devemos erradicar onde quer que apareça. Meus pensamentos estão com seus colegas, familiares e entes queridos e, como sempre, me solidarizo com a comunidade judaica”.

O porta-voz de Starmer disse que o governo “ofereceu total apoio à embaixada israelense em Londres”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse ter contatado seu homólogo israelense após os assassinatos, no que o líder francês chamou de “um ataque antissemita”.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, em uma publicação no X, disse estar “chocado” com a notícia. “Nossos pensamentos estão com suas famílias”, escreveu Merz. “Neste momento, devemos assumir uma motivação antissemita. Condeno este ato hediondo da forma mais veemente possível”.

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