Líderes mundiais condenam assassinatos nos EUA: “Atentado antissemita”

O atentado a tiros que matou Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, dois funcionários da Embaixada de Israel nos EUA, em frente a um museu judaico na capital Washington, D.C., na noite dessa quarta-feira (21/5), foi duramente criticado por líderes mundiais, que consideraram o ato como “antissemita”.

Foram diversas as reações nesta quinta-feira (22/5), horas após Elias Rodriguez, de 30 anos, atirar e matar os funcionários da embaixada, enquanto saíam de um evento no museu judaico. As autoridades norte-americanas afirmam que o suspeito gritou “Palestina livre” após ser preso.

A violência foi condenada por líderes mundiais, com o presidente dos EUA, Donald Trump, descrevendo os assassinatos como “horríveis”.

“Esses horríveis assassinatos em Washington D.C., obviamente baseados em antissemitismo, devem acabar, agora”, publicou Trump nas redes sociais na manhã dessa quinta. “Ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA”.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que ficou “chocado” com o tiroteio “horrível e antissemita”. “Estamos testemunhando o terrível preço do antissemitismo e da incitação selvagem contra Israel”, disse ele em um comunicado.

Choque

Enquanto isso, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que “o antissemitismo é um mal que devemos erradicar onde quer que apareça. Meus pensamentos estão com seus colegas, familiares e entes queridos e, como sempre, me solidarizo com a comunidade judaica”.

O porta-voz de Starmer disse que o governo “ofereceu total apoio à embaixada israelense em Londres”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse ter contatado seu homólogo israelense após os assassinatos, no que o líder francês chamou de “um ataque antissemita”.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, em uma publicação no X, disse estar “chocado” com a notícia.

“Nossos pensamentos estão com suas famílias”, escreveu Merz. “Neste momento, devemos assumir uma motivação antissemita. Condeno este ato hediondo da forma mais veemente possível”.

Com informações do The Guardian.

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