Matador do PCC que fugiu de cadeia no Piauí pela janela é preso em SP

Apontado como autor de assassinatos no estado do Piauí, Jefferson Silva de Moraes, de 23 anos, foi preso, nessa quarta-feira (21/5), escondido em uma favela na zona sul da capital paulista.

Ele era protegido pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que mantém uma célula no Piauí da qual Jefferson fazia parte. Segundo a polícia, o suspeito fugiu da Penitenciária Irmão Guido, naquele estado, com outros 18 criminosos em novembro do ano passado.

Os criminosos conseguiram escapar do presídio por meio das janelas de ventilação dos cárceres. Desde então, ele era procurado pela polícia e Justiça do Piauí.

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Fuga em massa ocorreu na Penitenciária Irmão Guido, no Piauí

Em novembro de 2024, 19 detentos fugiram de presídio entre eles Jefferson
Membro do PCC foi levado para o DHPP
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DHPP prendeu foragido em favela de São Paulo

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Fuga em massa ocorreu na Penitenciária Irmão Guido, no Piauí

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Em novembro de 2024, 19 detentos fugiram de presídio entre eles Jefferson

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Membro do PCC foi levado para o DHPP

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Conhecido no mundo do crime como Jefinha, ou Nego Jefferson, o criminoso responde a ao menos quatro processos criminais, como consta em registros do Ministério Público do Piauí (MPPI) consultados pela reportagem.

Escondido em favela

Após a fuga em massa de novembro, a Polícia Civil do Piauí iniciou uma investigação, identificando que Nego Jefferson estaria escondido em uma favela no Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo.

Contra ele, a Justiça do Piauí havia expedido três mandados de prisão por crimes diversos. Além de ser acusado por homicídios, cuja quantidade não foi especificada, o membro do PCC também responde a processos por tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e roubo.

A prisão dele foi feita por policiais civis de São Paulo, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), para onde Nego Jefferson foi encaminhado. Nota interna da polícia paulista, relatando a prisão, afirma que o criminoso usava documentos falsos.

A defesa dele não foi localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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