Presidente da Braztoa defende operadoras e cobra responsabilização da VP: “Modelo de negócio é viável, o problema foi de gestão”

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Marina Figueiredo, presidente executiva da Braztoa (Giulia Jardim/M&E)

SÃO PAULO – Durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta quinta-feira (22), a presidente executiva da Braztoa, Marina Figueiredo, defendeu a integridade do modelo de negócio das operadoras e afirmou que a crise causada pela ViagensPromo é resultado de uma má gestão isolada, e não uma falência estrutural do setor. “É importante separar o que é um modelo de negócio e o que é um modelo de gestão. O que causou tudo isso foram escolhas e decisões de uma empresa, que nunca fez parte do quadro de associados da Braztoa”, disse.

Marina destacou que, mesmo sem relação com a ViagensPromo, as operadoras associadas à Braztoa também estão sendo impactadas pela quebra de confiança e insegurança no mercado geradas pelo episódio. Segundo ela, em 2023, os 56 operadores filiados à entidade embarcaram quase 12 milhões de passageiros, com todos os serviços prestados integralmente. “Isso mostra que é possível atuar de forma ética, responsável e comprometida. Temos total interesse de que os responsáveis por essa crise respondam na Justiça”, afirmou.

A dirigente reforçou ainda que a entidade tem buscado, dentro de suas possibilidades, oferecer apoio emergencial ao setor, com condições especiais para minimizar os impactos às agências afetadas.

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