Associação busca apoio para construir sua nova sede após ampliar atendimentos pós enchente

Com o aumento no número de famílias vivendo na ocupação do bairro Primavera, em Novo Hamburgo, após as enchentes de 2024, a Associação Educacional Cultural Esportiva Moradores do Estradão (AECEME) viu crescer também a demanda por acolhimento de crianças na região.

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Local deverá abrigar horta comunitária e espaço de lazer e oficinas | abc+



Local deverá abrigar horta comunitária e espaço de lazer e oficinas

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Atualmente, 87 crianças estão inscritas nas oficinas sociais e culturais oferecidas pela entidade, e mais de 60 participam ativamente das atividades, que ocorrem sempre às terças-feiras, com direito a refeições servidas em cada encontro.

Para dar conta do crescimento e oferecer mais estrutura, a presidente da AECEME, Andreia Moreira, está liderando um projeto de transformação: o antigo campinho, adquirido pela associação, deve se tornar a nova sede. O espaço está projetado para abrigar sala de aula, área para oficinas de capoeira, campinho de futebol e uma pracinha infantil.

“Nosso sonho é construir uma cozinha industrial, mas o custo é muito alto e a gente vai fazendo o que pode”, conta Andreia. Segundo ela, muitas das crianças participam das oficinas principalmente pela alimentação oferecida. Por isso, além de buscar doações para a estrutura física do espaço, a AECEME também tenta viabilizar melhores condições para preparar as refeições.

A entidade está arrecadando materiais de construção para tornar o projeto realidade. São necessários itens como telhas, postes, telas, madeira, tijolos, cimento, areia e moirões. O orçamento só para erguer as estruturas das oficinas gira em torno de R$ 24 mil. Ainda faltam 80 metros de tela para cercar o campinho e delimitar áreas da horta comunitária e da pracinha. A ideia também é colocar uma tela superior para evitar que as bolas saiam do espaço. O custo das telhas, por exemplo, é estimado em R$ 7 mil.

“A gente nem tá pedindo dinheiro. Quem quiser ajudar pode comprar o material em algum lugar que a gente busca”, reforça Andreia, destacando que qualquer tipo de doação é bem-vinda.

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